A educação e a autonomia do professor

caminhos para a emancipação

Autores/as

  • Edson Roberto Oaigen Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031

Palabras clave:

Educação, Política educacional progressista, Autonomia do professor

Resumen

INTRODUÇÃO 

Assumir criticamente a política educacional numa concepção progressista significa canalizar a prática para a ação educativa de uma escola criativa, emancipada e democrática, onde as bases da luta pela cidadania e pela oportunidade de participação na sociedade através do seu envolvimento nas decisões econômicas, sociais e políticas.

Analisando a questão da autonomia do professor vê-se que esta é uma forma de mostrar sua capacidade de homem livre, pensante e com capacidade de se auto-construir. A situação atual na escola pública ou particular, de maneira geral, não tem mostrado sinais de autonomia. Ao contrário, vemo-nos diante de uma escola com professores, alunos e pais cumprindo programas, aspectos burocráticos e decisões de outrem, num verdadeiro exemplo de heteronomia.

Analisando a questão da autonomia do professor vemos casos em que a própria escola apresenta previsão de currículo com concepção progressista e que, muitas vezes, esta não é assimilada pelo professor, pois a ênfase que lhe foi oferecida na sua formação indicava para uma concepção tradicional, não-crítica e heterônoma: o professor termina por repetir em sala de aula a ênfase curricular de sua formação acadêmica.[...]

Palavras-chave: Educação; Política educacional progressista; Autonomia do professor.

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Biografía del autor/a

Edson Roberto Oaigen, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Professor do Departamento de Biologia e Coordenador do Centro de Ciências da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Pós-Graduado em Biologia, Mestre em Educação e Doutorando em Educação (UFSM-RS/CONVÊNIO UNICAMP - SP)

Citas

LEMBO, Jonh. Porque falham os professores. Editora Pedagógica e Universitária (EPIJ), 1975, 8' Ediçåo. Paulo - SP.

OAIGEN, Edson Roberto. A influência das atividades não-formais e extrac/asse na iniciação à Educação Científica. Dissertação de Mestrado. UFSM RS, 1990.

RATHS, Louis E. Ensinar a pensar. Editora Pedagógica e Universitária (EPU), 2' Edição. São Paulo - SP

Publicado

2008-11-06

Cómo citar

OAIGEN, E. R. A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 8, n. 16, p. 159–172, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031. Acesso em: 23 nov. 2024.