das escritas, dos corpos. afetos e entretempos

Autores

  • Vivian Marina Redi Pontin Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Ana Godoy

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n63a2017-13

Palavras-chave:

Escrita, Território, Corpo-sem-Órgão, Deleuze

Resumo

das escritas, dos corpos. Afetos e entretempos

Resumo: Esse texto é produzido por um encontro entre uma escrita e seu acompanhamento. Já que uma escrita nunca se faz só e é vital habitá-la, seu acompanhamento diz de um como se faz, diz de uma preparação, diz da feitura de um corpo. Desde dentro desses fazeres, inventa-se, nessas linhas, uma escrita-oficina que possa cuidar de uma pergunta ativadora: como produzir uma oficina que mobilize encontros em tempos desprovidos de poesia? Alguns gestos foram escolhidos para composição, dentre eles: a partilha enquanto forma de criação por aquilo que se fragmenta sem efetivamente quebrar, destroçar; outro gesto foi pontilhar por ocasião de desenhar um corpo-a-corpo e, não por último, uma vez que os gestos são multiplicadores, a ideia de caça na composição de territórios e suas disposições para desabituar o previsível.

Palavras-chave: Escrita; Território; Corpo-sem-Órgão; Deleuze.

de las escrituras, de los cuerpos. Afectos y entretiempos

Resumen: Dicho texto es producido por el encuentro entre la escritura y su acompañamiento. Ya que una escritura nunca se hace sola y es vital habitarla, su acompañamiento dice de un cómo se hace, dice de una preparación, dice de la hechura de un cuerpo. Desde adentro de esos haceres, se inventa, en dichas líneas, una escrita-taller que pueda cuidar de una pregunta activa: ¿cómo producir un taller que movilice encuentro en tiempos desprovistos de poesía? Algunos gestos fueron escogidos para composición, entre ellos: la partida en cuanto forma de creación por aquello que se fragmenta sin efectivamente romper, destrozar; otro gesto fue martillar por ocasión de diseñar un cuerpo-a-cuerpo y, no por último, una vez que los gestos son multiplicadores, la idea de caza en la composición de territorios y sus disposiciones para deshabituar lo previsible.

Palabras clave: Escritura; Territorio; Cuerpo-sin-órganos; Deleuze.

of writing, of bodies. Affects and meanwhile

Abstract: This text is produced by a meeting between a writing and its accompaniment. Since a writing is never done alone and it is vital to inhabit it, its accompaniment says of a how it is done, it says of a preparation, it says of the making of a body. From within these works, one invents, in these lines, a writing-workshop that can take care of an activating question: how to produce a workshop that mobilizes meetings in times devoid of poetry? Some gestures were chosen for composition, among them: the sharing as a form of creation by what fragments without actually breaking, destroying; another gesture was to dot for the occasion of drawing a body to body and, not lastly, since gestures are multipliers, the idea of hunting in the composition of territories and their provisions to unseat the predictable.

Keywords: Writing; Body-without-organs; Deleuze.

Data registro: 05/12/2017

Data de aceite: 21/02/2018

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vivian Marina Redi Pontin, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutora em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp). Professora substituta da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Ana Godoy

Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bolsista do CNPq.

Referências

BADIOU, Alain. Da vida como nome do ser. In: ALLIEZ, Èric (Org.). Gilles Deleuze: uma vida filosófica. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000. p. 159-167.

DELEUZE, Gilles. Conversações (1972-1990). Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992.

______; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 1. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Editora 34, 1995.

______. Meu próximo livro vai chamar-se "Grandeza de Marx". Depoimento a Didier Eribon. Cadernos de subjetividade: Gilles Deleuze, 4 (especial), p. 26-30, 1996.

______. Crítica e clínica. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997.

FERRAZ, Silvio. Músicas e territórios. Polêm!ca. Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, p. 1-15, out./dez. 2010.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso - aula inaugural do Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

GODOY, Ana. A menor das ecologias. Cadernos de Subjetividade, São Paulo, ano 8, n. 3, p. 2011.

GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Editora 34, 1992.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, jan./jun. 2012.

LAPOUJADE, David. Potências do tempo. Tradução de Hortência Santos Lencastre. São Paulo: n-1 edições, 2013.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes - resistir à barbárie que se aproxima. Tradução de Heloísa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

Downloads

Publicado

2017-12-31

Como Citar

PONTIN, V. M. R.; GODOY, A. das escritas, dos corpos. afetos e entretempos. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 31, n. 63, p. 1559–1569, 2017. DOI: 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n63a2017-13. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/40673. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Artes e Oficinas: incursões na filosofia de Deleuze-Guattari