E A RAZÃO SE FEZ MÁQUINA E PERMANECE ENTRE NÓS

Autores

  • Bruno Pucci

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v20n39a2006-297

Palavras-chave:

Teoria Crítica. Técnica e tecnologia. Novas Tecnologias. Razão Instrumental. Herbert Marcuse. Max Horkheimer. Theodor Adorno.

Resumo

Este ensaio se propõe analisar a questão da técnica moderna, sua transformação em tecnologia na era das máquinas e sua permanência, soberana, entre nós. E quer fazê-lo tão somente a partir de dois ensaios do início dos anos quarenta do século que se foi. O primeiro, de Herbert Marcuse, Algumas implicações sociais da tecnologia moderna, 1941, e o ou tro, de Max Horkheimere Theodor Adorno, O conceito de esclarecimento, final de 1942. Serão levados em consideração o contexto em que surgem os dois textos — e, para tal, meu utilizarei do livro de RolfWiggershaus sobre a Escola de Frankfurt — e seus conteúdos, quando se referirem à temática em análise. O autor parte do pressuposto de que a ratio que se fez máquina , na era das tecnologias mecânicas, pela mediação do número, do cálculo, da equação, da padronização, desenvolveu ad infinitum sua potencialidade ins trumental na era das tecnologias digitais, genéticas e cibernéticas de nossos dias; e que os estudos dos frankfurtianos dos anos 40 muito contribuem para se entender a onipresente e onipotente racionalização da vida do homem do século XXI.

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Biografia do Autor

Bruno Pucci

Professor Titular do PPGE/FCH /UNIMEP, pesquisador do CNPq e da FAPESP e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa

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Publicado

2008-03-27

Como Citar

PUCCI, B. E A RAZÃO SE FEZ MÁQUINA E PERMANECE ENTRE NÓS. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 20, n. 39, p. 71–88, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v20n39a2006-297. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/297. Acesso em: 22 jul. 2024.