O Despertar da Esfinge: O sentimento trágico de Antero de Quintal e de Miguel de Unamuno
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v2n3a1987-2078Palavras-chave:
Esfinge, Antero de Quintal, Miguel de Unamuno, Método dialético, IdeologiaResumo
Ao escrevemos sobre o sentimento trágico de Antero de Quental e de Miguel de Unamuno tínhamos um propósito: mediatamente conhecermos mais profundamente ambos autores ibéricos; imediatamente contemplamos a alma ibérica, e muito em particular a lusa, através da influência de Antero sobre Unamuno, ou seja, o sentimento trágico da vida daquele sobre este. Antero e Unamuno seguiram caminhos semelhantes, tiveram ideias paralelas, típicas de suas respectivas gerações e usaram o método dialético. Ambos eram homens de crise vivendo numa época de crise. Apesar de tanto parentesco ideológico existencial, pouco ou quase nada se falou da influência de Antero sobre Unamuno e do paralelismo de seus escritos. Ambos, também, perderam a fé, quando estudantes universitários, mas jamais conseguiram se livrar da ideia de Deus recebida na infância. Daí que a sua obra literária será de cunho transcendente, religioso e ar é onde reside a origem do sentimento trágico na vida de ambos vates. Antero não abandona a ideia de santidade e Unamuno insiste constantemente na imortalidade do homem de came e osso. [...]
Palavras-chave: Esfinge; Antero de Quintal; Miguel de Unamuno; Método dialético; Ideologia.
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Referências
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