Formación continua de profesores de Matemáticas para la enseñanza descolonizada: un ensayo desde la región norte de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/BEJOM-v4-2023-59263

Palabras clave:

Educación, Educación matemática crítica, Etnomatemáticas, Formación del profesorado

Resumen

En un país de dimensiones continentales, los problemas regionales de naturaleza compleja requieren soluciones propias y genuinas. En este contexto, el objetivo de este ensayo es examinar la complejidad de la formación continua de los profesores de matemáticas, considerando las posibilidades epistémicas vinculadas a una enseñanza descolonizada. Se basa en un pensamiento autónomo, democrático y colectivo que, partiendo de las comunidades escolares, se extiende más allá de la propia comunidad escolar. Por lo tanto, se centra en una epistemología que se ocupa de la autonomía de los profesores en su realidad local globalizada distinta, ya sea de forma disonante o armoniosa, con el fin de despertar las múltiples plataformas de la sociedad. Este trabajo adopta la forma de una revisión bibliográfica, para la cual se adoptó como metodología la investigación bibliográfica, aunque en formato de ensayo. Para el encuadramiento temático se seleccionaron libros y artículos de las áreas de Educación, Educación Matemática y Sociología, además de Legislación. Los resultados apuntan a una urgente y necesaria revisión de la formación permanente de los profesores que enseñan matemáticas para hacer frente a los retos contemporáneos que exigen a esta generación, y a las futuras, una visión plural y descolonizada de las matemáticas, de la vida y de los complejos problemas locales y globales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gildemberg da Cunha Silva, Instituto Federal de Tocantins

Doctor en Educación en Ciencias y Matemáticas (UFMT/REAMEC). Profesor del Instituto Federal de Tocantins (IFTO). Actúa en cursos técnicos integrados en la enseñanza secundaria, EJA/EPT, graduación y posgrado.

Lizete Maria Orquiza de Carvalho, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Doctorado en Educación (USP). Pasantía posdoctoral en la Facultad de Educación de la Michigan State University (EE.UU.). Actúa en los Programas de Postgrado: Educación para la Ciencia (UNESP); Red Amazónica de Educación en Ciencias y Matemáticas (REAMEC) y Formación Científica, Educativa y Tecnológica (UTFPR).

Citas

ALRØ, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

APPLE, M. W. A luta pela democracia na educação crítica. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 15, n. 04, p. 894 - 926, 2017.

BACHELARD, G. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Editora Bertrand do Brasil, AS, 1991.

BERNALES, M.; POWELL, A. B. Decolonizing ethnomathematics. Ensino Em-Revista, V. 25, n. 03, 565 - 587, 2018.

BONAVIDES, P. Reflexões sobre nação, Estado social e soberania. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 62, p. 195-217, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução n. 2, de 1° de julho de 2015. Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, curso de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para formação continuada. Brasília – DF, 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431- res-cne-cp-002-03072015-pdf/file. Acesso em: 10 de mar. 2022.

BRESSER-PEREIRA, L. C. Estado, Estado-Nação e formas de intermediação politica. Lua Nova: revista de cultura e política, São Paulo, v. 100: 155-185, 2017.

CANDAU, V. M. F. “Ideias-força” do pensamento de Boaventura Sousa Santos e a educação intercultural. In: Educação em revista. Belo Horizonte. v. 32. n. 01. p. 15 - 34, 2016.

DAGENAIS, J. The postcolonial Laura. Modern lLanguage quartely, v. 65, n.03, 2004.

D’AMBROSIO, U. Mathematics and peace: our responsibilities. Zentralblatt für didaktik der mathematik. v. 03. n. 98. p. 67 - 73, 1998.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 2001.

D’AMBROSIO, U. (a). Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica. 112 p. (Coleção Tendências em Educação Matemática), 2009.

D’AMBROSIO, U. (b). Etnomatemática e história da matemática. In: FANTINATO, Maria Cecília de Castello Branco (organizadora). Etnomatemática: novos desafios teóricos e pedagógicos. Niterói: Editora da UFF, p. cap. 1, p. 17-28, 2009.

DUARTE, N. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? quatro ensaios críticos-dialéticos em filosofia da educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.

ESTRELA, M. T. A formação contínua: entre teoria e prática. In: Formação Continuada e Gestão da Educação/Naura Syria Carapeto Ferreira (Org.). 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FERNANDES, F. S. Matemática e colonialidade, lados obscuros da modernidade: giros decoloniais pela Educação Matemática. Ciência & Educação (Bauru) [online], v. 27, 2021.

FERREIRA, N. S. C. Formação continuada e gestão da educação na “cultura globalizada”. In: FERREIRA, N. S. C. Formação continuada e gestão da educação. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

FERREIRA, N. S. C. Tecnologia educacional e gestão da educação, entre a utopia e a realidade. In: Tecnologias em educação: estudos e investigações. Anais do XI Colóquio da AFIRSE, Lisboa: Universidade de Lisboa, 2001.

FERREIRA, N. S. C. Tecnologia educacional e o profissional no brasil: sua formação e possibilidade de construção de uma cultura humana. In: Revista Tecnologia Educacional. Ano XXVI, v. 26,n. 141, abr./mai./jun., 1998.

FREITAS, A. V. Perspectivas em etnomatemática para a formação e atuação docente na Educação de Jovens e Adultos. Linhas Críticas, Brasília – DF. v. 25, 2019.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 27 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

GELLNER, E. Nations and nationalism. Ithaca: Cornell University Press, 1983.

GIDDENS, A. As consequencias da modernidade. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

GIRALDO, V.; FERNANDES, F. S. Caravelas à Vista: Giros Decoloniais e Caminhos de Resistência na Formação de Professoras e Professores que Ensinam Matemática. Revista do programa de pós-graduação em educação matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), v. 12, n. 30, 2019.

GOERGEN, P. Pós-modernidade, Ética e Educação. Campinas: Autores Associados, 2001.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março: 115-147, 2008.

HABERMAS, J. Entre naturalismo e religião. Estudos filosóficos. Tradução Flávio Beno Siebeneichler. Rio de janeiro: Tempo Brasileiro, 2005.

KANT, I. Textos seletos. Tradução Valério Rohden. Rio de Janeiro: Vozes, 1985.

KESSLER, M. C. Educação de jovens e adultos: (des)construindo saberes nos espaços do aprender e ensinar matemática. Zetetike, v. 14, n. 26, 2006.

KRANZBERG, M. Technology and history: “Kranzberg’s laws”. In: REYNOLDS, T. S. E CUTCLIFFE, S. H. (org.). Technology and the west: A historical anthology from technology abd culture. Chicago: University of Chicago Press, p. 5 - 20, 1997.

LACERDA, R. T. O.; ENSSLIN, L.; ENSSLIN, S. R. Uma análise bibliométrica da literatura sobre estratégia e avaliação de desempenho. Gestão & Produção, v. 19, n. 01, p. 59-78, 2012.

MACÊDO, J. C., MACÊDO, D. J. S. Educação, curriculo e a descolonização do saber: desafio postos para as escolas. São Cristóvão, Sergipe, Brasil, v. 11, n. 27,. p. 301-312. 2018.

MATOS, D. GIRALDO, V. QUINTANEIRO, W. Por matemática (s): vozes que vêm da escola. Bolema, Rio Claro (SP), v. 35, n. 70, p. 877 – 902, ago. 2021.

MÉSZÁROS, I. A Educação para além do capital. Trad. Isa Tavares. 2. Ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

MIGNOLO, W. D. Colonialidade o lado mais escuro da modernidade. RBSC, Vol. 32, n° 94 junho, 2017. https://doi.org/10.17666/329402/2017.

MIGNOLO, W. D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de letras da UFF – Dossiê: literatura, língua e identidade, n. 34. p. 287-324, 2008.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. Da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003.

NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: Os professores e a sua formação. Nóvoa, A. (org.) 2 ed. Portugal: Publicações Dom Quixote, 1995.

PAULA, J. A. A ideia de nação no século XIX e no marxismo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 62, pp. 219-36. 2008.

POWELL, A. B.; FRANKENSTEIN, M. Ethnomathematics: challenging eurocentrism in mathematics education. Albany: State University of New York, 1997.

QUIJANO, A. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

REIS, E. P. O Estado nacional como ideologia: o caso brasileiro. In: Processos e escolhas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1988.

RODRÍGUEZ, M. E. Las investigaciones transparadigmáticas en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. Número temático metodologia de pesquisa em educação matemática: rumos e perspectivas, v. 22, n. 03, 2020.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SKOVSMOSE, O. Cenários para investigação. Bolema, n. 14, Trad. Jonei Cerqueira Barbosa. Rio Claro: Departamento de Matemática, Unesp, p. 66 - 91, 2000.

SKOVSMOSE. Desafios da Reflexão em Educação Matemática Crítica. Tradução de Orlando de Andrade Figueiredo e Jonei Cerqueira Barbosa. Campinas: Papirus, 2008.

SIEBENEICHLER, F. B. Jürgen Habermas: Razão comunicativa e emancipação. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17 ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2014.

TASCA, J. E.; ENSSLIN, L.; ENSSLIN, S. R.; ALVES, M. B. M. An approach for selecting a theoretical framework for the evaluation of training programs. Journal of European Industrial Training, v. 34, n. 07, p. 631- 655, 2010.

VIZOLLI, I.; MENDES, A. N. Braça, quadro e tarefa: um modo de efetuar a medida de terras. VIDYA, v. 36, n. 01, jan./jun., p. 69-78, 2016.

WASH, C. Interculturalidad y (de) colonialidad: ensayos de Abya-Yala. Quito: Abya - Yala, Instituto Cientifico de Culturas Indigenas, 2012.

Publicado

2023-12-21

Cómo citar

SILVA, G. da C.; DE CARVALHO, L. M. O. Formación continua de profesores de Matemáticas para la enseñanza descolonizada: un ensayo desde la región norte de Brasil. BRAZILIAN ELECTRONIC JOURNAL OF MATHEMATICS, Uberlândia, v. 4, p. 1–22, 2023. DOI: 10.14393/BEJOM-v4-2023-59263. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/BEJOM/article/view/59263. Acesso em: 23 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos - Educación Matemática

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.