La política en educación escolar indígena en el estado del Acre: entre orillas de ríos e interseccionalidades del saber
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v14n1a2025-76510Palabras clave:
Educación escolar indígena, Constitución Federal Brasileña de 1988, Pueblosindígenas de AcreResumen
Este artículo desarrolla una discusión sobre la política escolar indígena en el estado del Acre. Las reflexiones de este estudio surgen de una investigación de maestría en educación, cuyo objetivo general fue desentrañar las políticas públicas elaboradas con base en la Constitución Federal de 1988 que sustentan la educación escolar indígena en Acre. Como metodología, se utilizó la investigación bibliográfica y documental, siguiendo un enfoque cualitativo. Se constató que los documentos oficiales transmiten el aprecio por los pueblos indígenas, sus lenguas y su propia formulación de conocimientos. Sin embargo, la legislación brasileña que aboga por la garantía de estos derechos es la misma que les restringe el pleno acceso a escuelas diferenciadas debido a los elementos burocráticos y administrativos que se imponen al espacio escolar como institución social construida, en su totalidad, a partir de la cultura occidental. Así, son muchos los desafíos a enfrentar para estructurar el proyecto escolar deseado que responda a las necesidades educativas de los diferentes pueblos indígenas de Acre.
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