De la desigualdad a la democratización del acceso a la Universidad: políticas públicas y educacionales en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n1a2022-64898Palabras clave:
Acciones afirmativas, Educación superior, Educación, Democratización, BrasilResumen
El acceso a la educación superior en Brasil, históricamente, sólo fue abierta para un grupo de élite y, por lo tanto, se tornó inaccesible para la mayoría de la juventud. Este escenario puede explicarse por el poder de la élite esclavista que marcó la formación de la sociedad brasileña, así como la implementación tardía de programas de educación superior que, a su vez, se focalizaban casi exclusivamente a la educación de los miembros de esa élite. Este artículo tiene como objetivo presentar datos desde una perspectiva de macro análisis, de los avances y los límites del proceso de la democratización de la educación superior en Brasil a partir de las políticas de expansión y acción afirmativa adoptadas desde el final del siglo XX hasta el inicio del siglo XXI. Los datos aquí recopilados son el resultado de dos proyectos nacionales de investigación, el primero coordinado por la Universidad Federal de São Carlos (UFSCar) denominado “Acciones Afirmativas: Educación, Investigación y Extensión en la perspectiva de la educación de las relaciones étnico-raciales" financiado por el Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq) en el período 2015 a 2017 y el segundo denominado "Acciones afirmativas en la Educación Superior: continuidad académica y mundo del trabajo" financiado por el Ministerio de Educación (MEC) y coordinado por el Programa de Acciones Afirmativas de la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG). Concluimos que tal vez el desafío más importante de este momento, se refiere a las amenazas que se superponen con la propia continuidad de las Políticas de Acciones Afirmativas en el ámbito nacional. Estamos en medio del proceso de revisión para 2022 de la evaluación nacional de esta política.
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