A política escolar na França na atualidade (2017-2019): tentativas de interpretação
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v8n2a2019-51987Palabras clave:
Política educacional na França, Neoliberalismo, Neurociências, Seleção escolarResumen
Este artigo tenta analisar os dois anos (2017-2019) da política escolar conduzida na França pelo ministro Jean-Michel Blanquer no governo do novo presidente Emmanuel Macron. Esta política é de fato particularmente difícil de descriptografar, na medida em que não pretende ser nem de direita, nem de esquerda. O autor analisa primeiro o quadro ideológico e teórico dessa política (no centro do qual, encontra-se o neoliberalismo e a neurociências), em seguida, alguns aspectos da comunicação e da ação do ministro que busca muitos efeitos midiáticos, enfim os principais significados da lei conhecida como "escola de confiança", promulgada em julho de 2019. Essa análise mostra que por trás das boas intenções declaradas de luta contra o fracasso escolar, se esconde uma política autoritária caracterizada por uma desconfiança em torno de professores e orientações desiguais, reforçando a seleção em detrimento dos alunos com maior dificuldade.
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