O Plano Nacional de Educação (PNE, 2014-2024) e as políticas de currículo e formação de professores para a Educação Básica no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v14n2a2025-76910

Palabras clave:

Plan Nacional de Educación, Currículo, Formación del profesorado, Educación Básica

Resumen

El primer Plan Nacional de Educación (PNE) abarcó el período 2001-2014. Luego de la década prevista, se sancionó un nuevo PNE válido para la década 2014-2024, prorrogado hasta 2025. Desde los años 90, el currículo y la formación docente se han afirmado en normas jurídicas con un diseño marcado por listas de objetivos de aprendizaje (habilidades y competencias), bastante delimitados dentro de cada área del conocimiento sin ejes claros de búsqueda de integración. Con la promulgación en 2017 del BNCC y de la Base Curricular Nacional – BCN Formación Inicial de Profesores de Educación Básica (2019) y BNC Educación Continua (2020) – en Brasil, existe una concepción verticalizada del currículo y de la formación docente en línea con las directrices de la política internacional, para producir ciertos tipos de subjetividades docentes que sean útiles para el mantenimiento de la lógica neoliberal que plantea el problema de la sociedad en la mejora del “capital humano” (Foucault, 2008).

Biografía del autor/a

  • Janete Magalhães Carvalho, Universidade Federal do Espírito Santo - Brasil

    Doutora em Educação. Professora do PPGE-UFES. Vitória, ES, Brasil. 

Referencias

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (ANPED). Nota sobre a Base Nacional Comum para Formação de Professores: 21-12-2018. Rio de Janeiro: ANPEd, 2018.

BALL, Stefhen; MAGUIRE, Meg; BRAUN, Annette. Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.

BRASIL. Lei de Plano Nacional de Educação, PNE 10172/2001. Disponível em: https://www.google.com.br/#q=Lei+n%C2%BA+10172+de+09%2F01%2F2001. Acesso em: 15 jan. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Os desafios do Plano Nacional de Educação. Brasília, DF: MEC /INEP, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2013.

BRASIL. Lei de Plano Nacional de Educação, PNE 13.005/2014.

BRASIL, Resolução CNE/CP n.º 2, de 1.º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 2 jul. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/versaofinal_site. Acesso em: 20 abr. 2020.

BRASIL. Resolução CNE/CP n.º 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e Institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 20 dez. 2019.

BRASIL. Resolução CNE/CP n.º 1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores para a Educação Básica e Institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC- Formação Continuada). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 27 out. 2020.

CARVALHO, Janete Magalhães. O “comunismo do desejo” no currículo. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo et al. (org.). Diferentes perspectivas de currículo na atualidade. Petrópolis: DP et Alii, 2015.

CARVALHO, Janete Magalhães; GONÇALVES, Camilla Borini Vazzoler. Os códigos alfanuméricos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil e as brincadeiras das crianças. e-Curriculum, v. 19, p. 219-240, 2021.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FREITAS, Simone.; MOLINA, Adão. Estado, políticas públicas educacionais e formação de professores: em discussão a nova resolução CNE/CP n.º 2, de 20 de dezembro de 2019. Pedagogia em Foco, Iturama, v. 15, n. 13, p. 62-81, jan./jun. 2020.

HYPOLITO, Alvaro. BNCC: A agenda global e a formação docente. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, p. 187-201, 2019.

LAZZARATO, Maurizio. O governo das desigualdades: crítica da insegurança neoliberal. Tradução de Paulo Domenech Oneto. São Carlos: EDUFSCar, 2011.

MACEDO, Elizabeth. Fazendo a Base virar realidade: competências e o germe da comparação. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, p. 39-58, 2019.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Marteen. Em defesa da escola: uma questão pública. Tradução de Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

PARAÍSO, M. A. Um currículo entre formas e forças. Educação, Porto Alegre, v. 38, n. 1, p. 49-58, 2015.

POSSA, Leandra Bôer; BRAGAMONTE, Patrícia Luciene de Albuquerque. Uma possível arte de governar a formação de professores alfabetizadores. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, p. 1050-65, 2018.

SIMON, Roger Lichtenberg. A pedagogia como uma tecnologia cultural. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Campo Grande/ MS, v. 25, n. 55, p. 73-93, set./dez. 2020.

Publicado

2025-07-06

Número

Sección

DOSSIÊ: "AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL E NA EUROPA NO SÉCULO 21: INFLUÊNCIAS E PERSPECTIVAS"

Cómo citar

CARVALHO, Janete Magalhães. O Plano Nacional de Educação (PNE, 2014-2024) e as políticas de currículo e formação de professores para a Educação Básica no Brasil. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 1–16, 2025. DOI: 10.14393/REPOD-v14n2a2025-76910. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/76910. Acesso em: 14 dec. 2025.