Da política pública de educação do campo à prática acadêmica para a formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD.issn.2238-8346.v7n1a2018-06Palavras-chave:
Políticas públicas, Formação de professores, Educação do Campo, Linguística Aplicada, LetramentosResumo
Este artigo discute aspectos da proposta teórico-metodológica da área de línguas da Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, com o intuito de contribuir com a reflexão sobre a realidade da implementação, consolidação e manutenção dessa política pública no ensino superior brasileiro. A graduação, instituída em 2013, objetiva formar professores com habilitação em Ciências da Natureza ou Linguagens e Códigos para lecionar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio de escolas do meio rural. A proposta em pauta resulta de um diálogo entre os pressupostos teóricos da Educação do Campo, que reconfiguram o ensino em escolas que atendem às populações campesinas; da linguística aplicada (LA), de perspectiva interdisciplinar; e de estudos de letramentos, que reconhecem e problematizam os novos usos da linguagem.
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