Historical and recent deforestation patterns in the Atlantic Forest from satellite monitoring system - PRODES
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
The Atlantic Forest (AF) is a critical biodiversity hotspot and the second most deforested Brazilian biome proportional to its original area of natural vegetation. This work presents an exploratory spatial analysis of deforestation patterns from 1984 to 2022, using PRODES-MA data by the Brazilian Satellite Monitoring Program for the AF. During this period, 789600.587 km² of natural vegetation were deforested, being the majority (82%) of the 1309387 polygons with areas smaller than 0.199 km². A ranking of phytophysiognomies most affected by deforestation was provided based on the analysis of the following data: 2000 base map, historical series from 2004 to 2021, the 2022 deforestation map. The output shows that, Seasonal Semideciduous Forest accounted for 44%; 26%; and 28% respectively in 2000, within 2004 – 2021 and in 2022. Kernel density maps revealed deforestation concentration in 2022 in four regions: Bahia (BA), Minas Gerais (MG), Paraná (PR), and Santa Catarina (SC), mostly persistent throughout the historical series. Furthemore, spatial dependence analysis of deforestation by municipalities indicated positive autocorrelation and clusters consistent with density analysis. These regions with higher deforestation intensity are related to economic activities of some municipalities and their neighbors. Even though deforestation data from the PRODES-MA system are widely available, spatiotemporal analysis of its distribution highlighted priority areas useful for managing and planning conservation and recovery policies for AF.
Downloads
Métricas
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja "O Efeito do Acesso Aberto").
Referências
AMARAL, S.; CURSINO, M. M. dos S.; ALMEIDA, C. A. de A. Monitoring Atlantic Forest Deforestation by Remote Sensing Systems. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 20, 2023, Florianópolis. Anais... São José dos Campos, INPE, 2023, p 458-461.
ANSELIN, L. Local Indicators of Spatial Association—LISA. Geographical Analysis, v. 27, n. 2, p. 93-115, 1995. DOI. https://doi.org/10.1111/j.1538-4632.1995.tb00338.x.
ARMENTERAS, D.; ESPELTA, J. M.; RODRIGUEZ, N.; RENATA J. Deforestation dynamics and drivers in different forest types in Latin America: Three decades of studies (1980–2010). Global Environmental Change, v. 46, p. 139-147, 2017. DOI. https://doi.org/10.1016/j.gloenvcha.2017.09.002.
ASSIS, L. F. F. G.; FERREIRA, K. R.; VINHAS, L.; MAURANO, L.; ALMEIDA, C.; CARVALHO, A.; RODRIGUES, J.; MACIEL, A.; CAMARGO, C. TerraBrasilis: A Spatial Data Analytics Infrastructure for Large-Scale Thematic Mapping. ISPRS International Journal of. Geo-Information, Switzerland, v.8, n. 11, p. 513, 2019. DOI. https://doi.org/10.3390/ijgi8110513.
BRANCALION, P. H. S.; GUILLEMOT, J.; CÉSAR, R. G.; ANDRADE, H. S.; MENDES, A.; SORRINI, T. B.; PICCOLO, M. D. C.; PELUCI, M. C.; MORENO, V. D. S.; COLLETTA, G.; CHAZDON, R. L. The cost of restoring carbon stocks in Brazil's Atlantic Forest. Land Degradation & Development, v. 32, n. 2, p. 830-841, 2020. DOI. https://doi.org/10.1002/ldr.3764.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Portaria nº 365 de 27 de novembro de 2015. Institui o Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 228, 30 nov. 2015.
BRASIL. Lei 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Diário oficial da república federativa do Brasil. Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências – Lei da Mata Atlântica.
BRASIL. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012. Diário oficial da república federativa do Brasil. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa – Novo Código Florestal.
BRASIL. Lei 14.119, de 5 de janeiro de 2021. Diário oficial da república federativa do Brasil. Institui a Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.
BROWN, D. S.; BROWN, J. C.; BROWN, C. Land occupations and deforestation in the Brazilian Amazon. Land Use Policy, v. 54, p. 331-338, 2016. DOI. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2016.02.003.
CARVALHO, P. E. R.; Espécies nativas para fins produtivos. In: GALVAO, A. P. M. (Coord.). Espécies não tradicionais para plantios com finalidades produtivas e ambientais. Colombo: Embrapa Florestas, 1998. p. 103-125.
DORTZBACH, D.; VIEIRA, V. F.; TRABAQUINI, K.; VIEIRA, E.; ZAMBONIM, F. M.; LOSS, A.; BERNETT, D.; SANTOS, E. A. Impacto do código florestal e da lei da Mata Atlântica em áreas de mata ciliar de propriedades rurais do Estado de Santa Catarina. Research, Society and Development, v.10, n.2, p 1-14. 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12251.
DUPIN, M. G. V.; ESPIRITO-SANTO, M. M.; LEITE, M. E.; SILVA, J. O.; ROCHA, A. M.; BARBOSA, R. S.; ANAYA, F. C. Land use policies and deforestation in Brazilian tropical dry forests between 2000 and 2015. Environmental Research Letters, v. 13, n. 3, p. xx, 2018. DOI. https://doi.org/10.1088/1748-9326/aaadea.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (Embrapa). Embrapa Solos. Importância e potencial de mapas de atributos do solo em apoio à formulação e implementação de políticas públicas no Brasil: uma revisão. Rio de Janeiro, 2022. Available at: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1148030. Accessed on: 21 jun. 2024.
FEARNSIDE, P. M. 2005. Desmatamento na Amazônia brasileira: História, índices e consequências. In: Fearnside, P.M. (ed.) Destruição e Conservação da Floresta Amazônica, vol. 1. Editora do INPA. Manaus, Amazonas. p. 7-19.
FONSECA, G.A.B. da. The vanishing Brazilian Atlantic forest. Biological Conservation, v. 34, n. 1, p. 17-34, 1985. DOI. https://doi.org/10.1016/0006-3207(85)90055-2.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica: período de 2020 a 2021. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica, 2022. 93.
GEORGE , K.; ZISKA, L.H.; BUNCE, J.A.; QUEBEDEAUX, B. Elevated atmospheric CO2 concentration and temperature across an urban–rural transect. Atmospheric Environment, v. 41, n. 35, p. 7654-7665, 2007. DOI. https://doi.org/10.1016/j.atmosenv.2007.08.018.
GUIMARÃES, P. O.; SANTOS, A. M.; SILVA, C. F. A.; RUDKE, A. P.; NUNES, F. G.; LISBOA, G. S.; FERNANDES, M. S. Spatial analysis of deforestation fator in the Atlantic Forest Biome/Brazil. Geografias, v. 19, n. 1, p. 1-19, 2023. DOI. https://doi.org/10.35699/2237-549X.2023.42662.
HEINRICH, V. H. A.; DALAGNOL, R.; CASSOL, H. L. G.; ROSAN, T. M.; ALMEIDA, C. T.; SILVA JUNIOR, C. H. L.; CAMPANHARO, W. A.; HOUSE, J. I.; SITCH, S.; HALES, T. C.; ADAMI, M.; ANDERSON,L. O.; ARAGÃO, L. E. O. C. Large carbon sink potential of secondary forests in the Brazilian Amazon to mitigate climate change. Nature Communications, v. 12, n. 1785, 2021. DOI. https://doi.org/10.1038/s41467-021-22050-1.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Manual técnico da vegetação brasileira. IBGE. Rio de Janeiro. IBGE, 2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Contas de ecossistemas : o uso da terra nos biomas brasileiros : 2000-2018. IBGE. Rio de Janeiro. IBGE, 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Escala 1:250000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Mapeamento dos recursos naturais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Escala 1:250000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Malhas Municipal Digital e áreas territoriais. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Escala 1:250000.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE); FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA, APLICAÇÕES E TECNOLOGIA ESPACIAIS (FUNCATE). Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros por Satélite: Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal. Relatório de Referências Metodológicas dos Subprojetos. 2019. Available at: http://biomas.funcate.org.br/. Accessed on 10 nov. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Metodologia utilizada nos projetos PRODES e DETER. São José dos Campos, 2019. Available at: <http://mtc-m21d.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m21d/2022/08.25.11.46/doc/thisInformationItemHomePage.html. Accessed on 10 out. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Metodologia de detecção de desmatamento do Bioma Cerrado. São José dos Campos, 2018. Available at: http://cerrado.obt.inpe.br/wp-content/uploads/2019/08/report_funcate_metodologia_mapeamento_bioma_cerrado.pdf. Accessed on 10 out. 2023.
LUYSSAERT, S.; SCHULZE, E. D.; BÖRNER, A.; KNOHL, A.; HESSENMÖLLER, D.; LAW, B. E.; CIAIS, P.; GRACE, J. Old-growth forests as global carbon sinks. Nature, v. 455, p. 213-215, 2008. DOI. https://doi:10.1038/nature07276.
MARGULIS, S. Quem são os Agentes dos Desmatamentos na Amazônia e por que eles Desmatamam? Paper Conceitual. Estagraf. Brasília: Banco Mundial, 2003.
MAURE, L. A.; DINIZ, M. F.; COELHO, M. T. P.; OLIVEIRA, M. P.S.; RIBEIRO, M. C.; DA SILVA, F. R.; HASUI, E. Predicting resilience and stability of early second-growth forests. Remote Sensing in Ecology and Conservation, v. 8, n. 4, p. 477-491, 2022. DOI. https://doi.org/10.1002/rse2.256.
MELLO-THÈRY, N. A. The Brazilian Atlantic Forest: occupation, death and protection of forest remnants and biodiversity. CIRAS discussion paper No.90 : Lifetime of Urban, Regional and Natural Systems: examinando exemplos do Brasil e do Japão, v.90, p 27-37, 2019. DOI. https://doi.org/10.14989/CIRASDP_90_27.
MESQUITA JÚNIOR, H. N.; SILVA, M. C.; WATANABE, N. Y.; ESTEVES, R. L. Aplicações de Sensoriamento Remoto para o Monitoramento do Desmatamento da Amazônia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 13, 2007, Florianópolis. Anais... São José dos Campos: INPE, 2007. p. 6835-6842.
MITTERMEIER, R. A.; TURNER, W. R.; LARSEN, F. W.; BROOKS, T. M.; GASCON, C. Global biodiversity conservation: the critical role of hotspots. In: Biodiversity hotspots: distribution and protection of conservation priority areas. Berlin, Heidelberg: Springer Berlin Heidelberg, 2011. p. 3-22. DOI. https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-642-20992-5_1.
MOHEBALIAN, P. M.; LOPEZ, L. N.; TISCHNER, A. B.; AGUILAR, F. X. Deforestation in South America's tri-national Paraná Atlantic Forest: Trends and associational factors. Forest Policy and Economics, v. 137, p. 102697, 2022. DOI. https://doi.org/10.1016/j.forpol.2022.102697.
MOLINEZ, R. Z.; TURÍBIO, A. F.; do CARMO, R. S.; CURSINO, M. M. dos S.; SOLER, L. S.; AMARAL, S. Spatial deforestation distribution in the Atlantic Forest biome based on the Brazilian PRODES System. In: XVII Brazilian Symposium on GeoInformatics (GEOINFO 2023), 24, 2023, São José dos Campos. Anais... São José dos Campos, INPE, 2023, p 110-121.
MYERS, N.; MITTERMEIER R. A., MITTERMEIER C. G., DA FONSECA G. A. B; KENT J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, n. 6772, p. 853-858, 2000. DOI. https://doi.org/10.1038/35002501.
NASCIMENTO, E. R. do; SANTOS, J. L.; GOUVEIA, S. F. Configuração dos remanescentes florestais em uma área da Mata Atlântica do nordeste do Brasil: orientando medidas de conservação em escala municipal. Scientia Plena, v. 12, n. 8, 2016. DOI. https://doi.org/10.14808/sci.plena.2016.081001.
OLSON, D. M.; DINERSTEIN, E.; WIKRAMANAYAKE, E. D.; BURGESS, N. D.; POWELL, G. V. N.; UNDERWOOD, E. C.; D'AMICO, J. A.; ITOUA, I.; STRAND, H. E.; MORRISON, J. C.; LOUCKS, C. J.; ALLNUTT, T. F.; RICKETTS, T. H.; KURA, Y.; LAMOREUX, J. F.; WETTENGEL, W. W.; HEDAO, P.; KASSEM, K. R. Terrestrial Ecoregions of the World: A New Map of Life on Earth: A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity. BioScience, Oxford, v. 51, n. 11, p. 933-938, 2001. DOI. http://dx.doi.org/10.1641/0006-3568(2001)051[0933:TEOTWA]2.0.CO;2.
PRANCE, G. T. Forest refuges: evidence from Woody Angiosperms. In PRANCE, G. T. (ed.). Biological Diversification in the Tropics. Columbia University Press, New York, 1982. p. 137-158.
RANTA, P., BLOM, T., NIEMELA¨, J.; JOENSUU, E.; SIITONEN, M. The fragmented Atlantic rain forest of Brazil: size, shape and distribution of forest fragments. Biodiversity and Conservation, v. 7, 385–403, 1998. DOI. https://doi.org/10.1023/A:1008885813543.
RUGGIERO, P. G. C.; METZGER, J. P.; TAMBOSI, L. R.; NICHOLS, E. Payment for ecosystem services programs in the Brazilian Atlantic Forest: effective but not enough (2019). Land Use Policy, v. 82, p. 263-291, 2019. DOI. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2018.11.054.
TRIGUEIRO, R. T.; NABOUT, J. C.; TESSAROLO, G. Uncovering the spatial variability of recent deforestation drivers in the Brazilian Cerrado. Journal of Environmental Management, v. 275, p. 111243, 2020. DOI. https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2020.111243.
VILLELA, D. M.; NASCIMENTO, M.C.; ARAGÃO, L. E. O. C.; GAMA, D. M. Effect of selective logging on forest structure and nutrient cycling in a seasonally dry Brazilian Atlantic forest. Journal of Biogeography, v. 33, p. 506-2016, 2006. DOI. https://doi.org/10.1111/j.1365-2699.2005.01453.x.
VEIGA, MILTON.; PANDOLFO, C. M.; NETTO, J. M. M.; ANDREOLA, F.; FLARESSO, J. A.; FIGUEIREDO, O. A. R.; DE BEM, C. G.; KATSURAYAMA, J. M. Diagnóstico da fertilidade em solos cultivados de Santa Catarina, em 2004. Agropecuária Catarinense, v. 21, n. 3, p. 79–84, 2008. TERRABRASILIS. São José dos Campos, 2023. Available at: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/app/dashboard/deforestation/biomes/mata_atlantica/increments. Accessed on 29 fev. 2024.