Educação em práticas cooperativas

Autores

  • Walter Frantz Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí
  • Paulo Alfredo Schönardie Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v15n22016-art02

Palavras-chave:

Movimento Cooperativo, Práticas Cooperativas, Educação para Cooperação, Educação Popular, Trabalho

Resumo

O movimento cooperativo moderno, historicamente, está relacionado com a luta pela valorização do trabalho de seus integrantes, no contexto das relações de mercado. No entanto, além disso, no espaço da organização cooperativa, fazem-se presentes questões sociais, políticas e culturais, que podem acolher processos educativos e de aprendizagem. Associados se educam e aprendem nas relações sociais e econômicas da cooperação. Existem diferentes práticas e ações de educação nas organizações cooperativas, muitas vezes, diluídas em suas práticas associativas. Neste artigo, especificamente, interessa a reflexão, que tem suas raízes em vivências e experiências, sobre a relação entre cooperação e educação. O texto é oriundo de reflexões teórico-críticas a partir da experiência de atuação dos autores durante décadas junto a organizações cooperativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Walter Frantz, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí

Walter Frantz possui Graduação em Ciências Naturais e Pedagogia pela Unijuí e Doutorado em Ciências Educativas pela Westfälische-Wilhelms-Universität Münster - WWU na Alemanha.

Paulo Alfredo Schönardie, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí

Paulo Alfredo Schönardie possui Licenciatura em História e Mestrado em Educação nas Ciências pela Unijuí, Doutorado (Dr. phil.) em Ciências Sociais pela Universität Hamburg - UHH na Alemanha. Atualmente realiza Pós-Doutorado em Educação com Bolsa PNPD/Capes na Unijuí. Participa de Movimentos pela educação do campo. 

Referências

AMADO, J. A investigação em educação e seus paradigmas. In: _____. (Org.). Manual de investigação qualitativa em educação. 2. ed. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2014. p. 19-70.

ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998.

BERNDT, L. Genossenschaftliches Bildungswesen. In: M

BOETTCHER, E. Kooperation und Demokratie in der Wirtschaft. Tübingen: Mohr (Paul Siebeck), 1974.

BRAND

_____. Em campo aberto: escritos sobre a educação e a cultura popular. São Paulo: Cortez, 1995b.

COSTA, D. Politicidade. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. (Org.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 328-329.

DUBET, F. Sociologia da experiência. Tradução de Fernando Tomaz. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.

ENGELHARDT, W. W. Genossenschaftstheorie. In: M

ESCHENBURG, R. Genossenschaftliche Willensbildung. In: M

FAUST, H. Geschichte der Genossenschaftsbewegung. Ursprung und Aufbruch der Genossenschaftsbewegung in England, Frankreich und Deutschland sowie ihre weitere Entwicklung im deutschen Sprachraum. 3. ed. Frankfurt am Main: Knapp, 1977.

FÁVERO, O. Paulo Freire, movimentos sociais e educação de jovens e adultos. In: STRECK, D. R.; ESTEBAN, M. T. (Org.). Educação popular: lugar de construção social e coletiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 49-63.

FRANTZ, W. Genossenschaftsentwicklung und genossenschaftliche Erziehung. Eine Fallstudie aus Brasilien. Jahrbuch für Bildung, Gesellschaft und Politik in Lateinamerika, Münster, n. 5, p. 3-275, 1980.

_____. O cooperativismo e a prática cooperativa. Perspectiva econômica, São Leopoldo, v. 19, n. 51, p. 53-70, 1985. (Série Cooperativismo n. 16).

_____. Organização cooperativa: campo de educação e espaço de poder. Perspectiva Econômica, São Leopoldo, v. 37, n. 119, p. 65-84, 2002. (Série Cooperativismo n. 52).

_____. Educação e poder na racionalidade da cooperação. Perspectiva Econômica, São Leopoldo, v. 38, n. 121, p. 15-40, 2003. (Série Cooperativismo n. 53).

_____. Razões do cooperativismo moderno. O Interior, Porto Alegre, v. 32, n. 963, p. 12, mar. 2006.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAS, A. L. Conscientização. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. (Org.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 99-100.

GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 1992.

_____. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 1999.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

HABERMAS, J. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.

HETTLAGE, R. Genossenschaftstheorie und Partizipationsdiskussion. 2. ed. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1987.

JARA, O. H. A sistematização de experiências: prática e teoria para outros mundos possíveis. Tradução de Luciana Gafrée e Sílvia Pinevro. Brasília: CONTAG, 2013.

JARA, O.; FALKEMBACH, E. M. F. Educação popular e sistematização de experiências. In: STRECK, D. R.; ESTEBAN, M. T. (Org.). Educação popular: lugar de construção social e coletiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 151-166.

L

LIB

M

MARQUES, M. O. Educação/interlocução, aprendizagem/reconstrução de saberes. Ijuí: Editora Unijuí, 1996.

_____. A escola no computador: linguagens rearticuladas, educação outra. Ijuí: Editora Unijuí, 1999.

M

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora Ferreira da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.

PACHECO J

PALUDO, C. Educação popular e educação do campo: nexos e relações. In: STRECK, D. R; ESTEBAN, M. T. (Org.). Educação popular: lugar de construção social e coletiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 64-76.

RIFKIN, J. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho. Tradução de Ruth Gabriela Bahr. São Paulo: Makron Books, 1995.

SEVERINO, A. J. Educação e ética no processo de construção da cidadania. In: LOMBARDI, J. C; GOERGEN, P. (Org.).

SINGER, P; SOUZA, A. R. (Org.). A economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto, 2000.

SOUZA, A. R. Um instantâneo da economia solidária no Brasil. In: SINGER, P.; SOUZA, A. R. (Org.). A economia solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto, 2000. p. 7-10.

STRECK, D. R.; ESTEBAN, M. T. (Org.). Educação Popular: lugar de construção social e coletiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

TILLMANN, H. Genossenschaftsgeschichte. In: M

TORRES, A. La educación popular. Trayectoria y actualidad. Bogotá: Editorial El Buho, 2007.

TOURAINE, A. Crítica da modernidade. Tradução de Elia Ferreira Edel. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

VESTER, M. Die Entstehung des Proletariats als Lernprozess. Die Entstehung antikapitalistischer Theorie und Praxis in England 1792-1848. 3. ed. Frankfurt am Main: Europäische Verlagsanstalt, 1975.

WINTER, H.-W.; M

Downloads

Publicado

03-01-2017

Como Citar

FRANTZ, W.; SCHÖNARDIE, P. A. Educação em práticas cooperativas. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 15, n. 2, p. 19–34, 2017. DOI: 10.14393/rep-v15n22016-art02. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/34097. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais