A Terapia Comunitária Integrativa e a produção de felicidade que gera saúde e bem-estar
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-70463Palabras clave:
Mulheres, Terapia Comunitária Integrativa, Atenção Primária à SaúdeResumen
O objetivo deste trabalho foi analisar a experiência da Terapia Comunitária Integrativa no cotidiano das mulheres usuárias da atenção básica em saúde, considerando os pressupostos dela a partir de uma pesquisa realizada na periferia do município de Fortaleza, no ano de 2022, com 13 mulheres participantes do grupo de Terapia Comunitária Integrativa de uma unidade básica de saúde. Os dados foram coletados em duas oficinas, gravados e receberam tratamento com uso da técnica da análise de conteúdo do tipo temático-estrutural. Foi percebido que a felicidade e o bem-estar foram os conteúdos mais presentes nas falas das mulheres. Uma possível explicação para esses achados é que, ao se sentirem apoiadas, acolhidas e cuidadas, as participantes experimentaram com maior intensidade esses sentimentos. Os relatos individuais se entrelaçam e potencializam sentimentos conciliadores, fortalecendo o coletivo das participantes no contexto social. De certo, a Terapia Comunitária Integrativa não aponta soluções para todas as situações de conflitos, porém, ressignifica, encoraja e oferece mais autonomia para lidar com muitos dos seus dilemas. Concluiu-se que a Terapia Comunitária Integrativa é uma oferta potente, inovadora, factível, com resultados muito animadores, podendo ser utilizada como prática integrativa e complementar, fortalecendo a efetivação do Sistema Único de Saúde no Brasil.
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