Modo de vida tradicional e territorialidades pesqueiras em Maxaranguape (Rio Grande do Norte, Brasil)
DOI :
https://doi.org/10.14393/RCT195573747Mots-clés :
conflitos socioambientais, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, territorialidades disruptivas, territórioRésumé
O modo de vida tradicional é dinâmico, cujas práticas envolvem territorialidades em disputas, como se pode perceber em pesquisa realizada em Maxaranguape (Rio Grande do Norte, Brasil) no que concerne aos processos socioculturais modificados pela inserção de novas territorialidades. Essas novas territorialidades, aqui identificadas como disruptivas, causaram a redução de atividades produtivas, como a agricultura e a pesca, mas também de práticas simbólicas e folclóricas. Assim, objetiva-se compreender as permanências e rupturas no modo de vida tradicional em relação aos saberes tradicionais e a pesca artesanal, levando em conta as transformações nas territorialidades os conflitos produzidos na comunidade pesqueira de Maxaranguape. O método adotado foi o materialismo histórico e dialético, com valorização das dimensões ambientais, culturais e políticas, valendo-se das técnicas de pesquisa centradas em trabalho de campo, como observação participante, relato etnográfico, entrevistas, fotodocumentação e cartografia social participativa. Como resultado, concluiu-se que a pesca é uma atividade inerente ao modo de vida tradicional da comunidade e que as atividades que causam a sua redução alteram a dinâmica do modo de vida em geral. Essas atividades estão relacionadas principalmente ao turismo e ao crime organizado, que causam desterritorializações e redução das atividades produtivas, como a pesca, e culturais, como o folclore.
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© Revista Campo-Território 2024

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