Reforma Agrária e arrendamentos de terras na mesorregião Oeste Paranaense
desafios para repensar as políticas públicas
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195572888Palavras-chave:
assentamentos rurais, campesinato, renda fundiária, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - MSTResumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar o fenômeno dos arrendamentos de terras em assentamentos da reforma agrária na Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense. O estudo se baseou no Materialismo Histórico Dialético e para se aproximar do objetivo de estudo foram realizadas cinco rodadas de aproximação com a realidade totalizando 87 entrevistados, que partiram de observações a campo, questionários semi estruturados de natureza qualitativa, reflexões e mapas mentais elaborados a partir da realidade e aplicação de Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários (ADSA). O texto aborda a entrada das relações capitalistas na agricultura e sua evolução até o agronegócio. A renda fundiária e a complexidade de sua subordinação ou não ao capital é essencial nesta pesquisa. A análise das relações camponesas desde as suas origens permite compreensões mais profundas sobre essas complexidades nos espaços. Na fase final, são apresentados elementos caracterizantes de que as famílias em assentamentos da Reforma Agrária estão em constante movimento de busca por estratégias de resistência para assegurar sua reprodução social como unidades camponesas.
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