Reforma Agrária e arrendamentos de terras na mesorregião Oeste Paranaense

desafios para repensar as políticas públicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT195572888

Palavras-chave:

assentamentos rurais, campesinato, renda fundiária, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - MST

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar o fenômeno dos arrendamentos de terras em assentamentos da reforma agrária na Mesorregião Geográfica Oeste Paranaense. O estudo se baseou no Materialismo Histórico Dialético e para se aproximar do objetivo de estudo foram realizadas cinco rodadas de aproximação com a realidade totalizando 87 entrevistados, que partiram de observações a campo, questionários semi estruturados de natureza qualitativa, reflexões e mapas mentais elaborados a partir da realidade e aplicação de Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários (ADSA). O texto aborda a entrada das relações capitalistas na agricultura e sua evolução até o agronegócio. A renda fundiária e a complexidade de sua subordinação ou não ao capital é essencial nesta pesquisa. A análise das relações camponesas desde as suas origens permite compreensões mais profundas sobre essas complexidades nos espaços. Na fase final, são apresentados elementos caracterizantes de que as famílias em assentamentos da Reforma Agrária estão em constante movimento de busca por estratégias de resistência para assegurar sua reprodução social como unidades camponesas.

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Biografia do Autor

Junior Chaves Rodrigues, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Possui graduação em Agronomia com ênfase em agroecologia pela Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Erechim (2014-2018). Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável na Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Laranjeiras do Sul (2019-2022). Doutorando em Desenvolvimento Rural Sustentável na Unioeste, Campus Marechal Cândido Rondon. Experiência com ATER agroecologia em assentamentos da Reforma Agrária - Convênio ITAIPU Binacional, conhecimentos com trabalhos em Cooperativa, Agricultura Urbana e ATER agroecológica pedagógico em Escolas dos Campo.

Djoni Roos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Possui graduação (licenciatura) em Geografia (2007) e mestrado em Geografia (2010) pela Unioeste. Doutorado em Geografia (2015) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor nos cursos de graduação e Pós-graduação em Geografia e no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon.Tem experiência na área de Geografia com ênfase em Geografia Agrária e Geografia Econômica. Possui pesquisas nos seguintes temas: Campesinato, Renda Capitalista da Terra, Conflitos no Campo, Movimentos Sociais, Luta pela Terra e Assentamentos rurais. Coordenador do Laboratório de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (GEOLUTAS). Membro da Rede Dataluta de Pesquisadores e do Observatório da Questão Agrária no Paraná.

Pedro Ivan Christoffoli, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Eng. Agrônomo (UFSC 1986), Especialista em Cooperativismo (UNISINOS 1996), mestre em Administração (UFPR 2000) e doutor em Desenvolvimento Sustentável (Universidade de Brasília 2009). Professor da UFFS. Coordenador do Núcleo de Estudos em Cooperação (NECOOP/UFFS). Professor do Programa de Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável (UFFS) e Desenvolvimento Territorial da América Latina (UNESP). Pesquisa os seguintes temas: reforma agrária; agroecologia; e economia solidária/cooperativismo.

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Publicado

14-10-2024

Como Citar

RODRIGUES, J. C.; ROOS, D.; CHRISTOFFOLI, P. I. Reforma Agrária e arrendamentos de terras na mesorregião Oeste Paranaense: desafios para repensar as políticas públicas. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 19, n. 55, p. 220–244, 2024. DOI: 10.14393/RCT195572888. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/72888. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos