Espaços subalternos e trabalho escravo contemporâneo

migração e vulnerabilidade socioeconômica no Maranhão moderno

Autores

  • Sávio José Dias Rodrigues UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANH

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT122606

Resumo

Temos a intenção de analisar a vulnerabilidade para o trabalho escravo contemporâneo da mão de obra migrante maranhense tomando a ideia de espaços subalternos e expansão territorial do capitalismo. A partir do materialismo histórico, fizemos uma revisão bibliográfica associada com a busca de dados em fontes como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), buscando a dinâmica do trabalho escravo contemporâneo de 2003 a 2013. Os espaços subalternos se reproduzem no capitalismo a partir de várias escalas. Na verdade, a ideia de espaços subalternos carrega a possibilidade de manutenção de lógicas contraditórias e não antagônicas, em que o trabalho escravo como forma não capitalista de apropriação do trabalho, serve à acumulação capitalista, o que pode ser associada à teoria da transferência espacial de valor. Assim, o Maranhão aparece enquanto espaço subalterno do capitalismo brasileiro, fazendo com que na sua modernidade, contraditoriamente, se reproduza o trabalho escravo contemporâneo, que não antagônico ao modo de produção, faz parte dele na sua dinâmica de reprodução.

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Biografia do Autor

Sávio José Dias Rodrigues, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANH

Professor da UFMA, coordenação de Ciências Humanas, campus Pinheiro-MA

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Publicado

08-06-2018

Como Citar

RODRIGUES, S. J. D. Espaços subalternos e trabalho escravo contemporâneo: migração e vulnerabilidade socioeconômica no Maranhão moderno. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 12, n. 26 Abr., 2018. DOI: 10.14393/RCT122606. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/36116. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos