Estrangeirização de terras e a geopolítica da questão agrária

a usina Umoe Bioenergy em Sandovalina - SP

Autores

  • Janaina Francisca Souza Campos Vinha UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Lorena Izá Pereira FCT/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT112309

Resumo

O presente artigo aborda o processo de estrangeirização de terras na região do Pontal do Paranapanema, identificando e analisando seus principais desdobramentos. A empresa de capital norueguês, a Umoe Bioenergy, atua na produção sucroalcooleira desde 2004 no município de Sandovalina, São Paulo. Este processo constitui-se numa problemática territorial que envolve o uso, domínio e controle dos territórios, redefinindo a Geopolítica da questão agrária através da expansão da agricultura capitalista na aquisição de novos territórios. Isso tem afetado os territórios camponeses, promovendo o debate sobre os modelos de desenvolvimento territoriais adotados para o campo brasileiro. Parte-se do pressuposto de que os enfoques para o entendimento das relações território-poder devem articular diversas escalas geográficas, instâncias de poder, sujeitos e territorialidades. A territorialização do agronegócio, expressa neste texto pela estrangeirização de terras, é uma das questões que podem dialogar com a Geografia Política, e manifestam outras relações de território-poder para além daquelas edificadas no poder dos Estados Nacionais.

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Biografia do Autor

Janaina Francisca Souza Campos Vinha, UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Departamento de Geografia

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Publicado

12-09-2016

Como Citar

VINHA, J. F. S. C.; PEREIRA, L. I. Estrangeirização de terras e a geopolítica da questão agrária: a usina Umoe Bioenergy em Sandovalina - SP. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 11, n. 23 Jul., 2016. DOI: 10.14393/RCT112309. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/28943. Acesso em: 22 dez. 2024.