O que é estrangeirização da terra?

breves apontamentos para compreender o processo de apropriação do território por estrangeiros

Autores

  • Lorena Izá Pereira Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia Pesquisadora visitante no International Institute of Social Studies (ISS), Erasmus University Rotterdam Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT122602

Resumo

Do mesmo modo que há uma intensificação da corrida mundial por terras há um aumento de pesquisas e publicações sobre o processo de land grabbing, land rush e estrangeirização da terra, o que possibilita a geração de equívocos e discursos referente a este processo, como a abordagem de land grabbing como sinônimo de estrangeirização da terra. Neste sentido, o objetivo desde trabalho é expor uma construção teórica que permite o entendimento da estrangeirização de terras como um elemento de um processo global de controle de terras, onde a convergência de crises é o principal impulsionador do processo. Compreendemos o controle de terras ao poder de controlar o território (multidimensional e multiescalar) e os recursos a esta associados com a intenção de obter benefícios a partir desse controle, a estrangeirização da terra é o controle do território pelo capital estrangeiro. Esses processos envolvem a territorialização do capital e a desterritorialização e reterritorialização de comunidades camponesas.

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Biografia do Autor

Lorena Izá Pereira, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia Pesquisadora visitante no International Institute of Social Studies (ISS), Erasmus University Rotterdam Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia

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Publicado

08-06-2018

Como Citar

PEREIRA, L. I. O que é estrangeirização da terra? : breves apontamentos para compreender o processo de apropriação do território por estrangeiros. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 12, n. 26 Abr., 2018. DOI: 10.14393/RCT122602. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/38115. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos