Vilas Rurais: uma estratégia governamental para amenizar a luta pela terra
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT71413838Palavras-chave:
Estado, Capital, Modernização agropecuária, Território, Vilas RuraisResumo
O presente trabalho discute os aspectos da modernização da agricultura e seus impactos sócio-espaciais no estado do Paraná, bem como a gênese e desenvolvimento das Vilas Rurais. As transformações recentes no cenário agrário paranaense foram amplamente condicionadas pela articulação do Estado e capital e se intensificaram a partir da década de 1970. Esse processo foi associado à disseminação das culturas modernas da soja e do trigo, responsáveis pelo aumento do movimento migratório dos agentes sociais, excluídos deste processo. Em meio a essas transformações e mudanças de significado do espaço rural, emergem as Vilas Rurais derivadas da urbanização. O sentido do programa Vila Rural condensa significados antagônicos: se, pôr um lado, beneficia os deserdados do progresso econômico; por outro, resolve a carência de mão-de-obra no campo paranaense. Neste sentido, a ambiguidade do programa é legitimada. Contudo, a condição de miséria em que a maioria desses assentados vivia, em parte foi amenizada pelo menos com habitação. Quanto às condições para mantê-los nas Vilas, dependerá do apoio contínuo do Estado, o que é preocupante, dado às rivalidades políticas.Downloads
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Publicado
20-08-2012
Como Citar
ANDRADE, A. A. V. de; SERRA, E. Vilas Rurais: uma estratégia governamental para amenizar a luta pela terra . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 7, n. 14 Ago., 2012. DOI: 10.14393/RCT71413838. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/13838. Acesso em: 14 nov. 2024.
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