Paisagem pastoril
expressão cultural-agrária do Pampa
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT164407Resumo
No presente artigo, realizamos uma geografia retrospectiva do Pampa brasileiro na escala do Sudoeste Gaúcho, exercício através do qual enxergamos sua face historicamente construída: a paisagem pastoril, uma paisagem agrária. Desvelamos uma obra com origem moderno-colonial, mas que, por fundada na extensividade, foi sendo rotulada como “excessivamente entregue à natureza”, “arcaica” ou “pré-capitalista”. Observamos uma herança secular da pecuária extensiva que agora sucumbe rapidamente ao avanço da soja. Um patrimônio territorial e agrário que é agora reduzido a remanescentes, confinados em geografias refratárias a usos hegemônicos. Redutos estes, que, por outro lado, veem crescer formas de valorização do diverso e do singular, na esteira das próprias sequelas deixadas pelo “intensivismo” e pelos processos de massificação globalizantes.
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