Políticas de obtenção dos territórios dos assentamentos rurais em Minas Gerais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT153907

Resumo

A experiência de reforma agrária brasileira é uma das mais complexas do mundo. Ela combina políticas de obtenção de terras com potencial de desconcentração da estrutura fundiária, a exemplo das desapropriações, com outras que, apesar de importantes, não geram a desterritorialização do agronegócio, como é o caso da compra. Diversos trabalhos têm abordado essa realidade, porém, nenhum trata especificamente do estado de Minas Gerais, o qual dentre as unidades federativas brasileiras se destaca por concentrar uma das mais acentuadas conflitualidades no campo. Por isso, neste trabalho tomo como recorte o estado de Minas Gerais para discutir a diversidade de políticas de obtenção de terras na reforma agrária brasileira. Como procedimentos metodológicos realizei levantamentos bibliográficos e documentais, além de ter sistematizado dados sobre assentamentos rurais disponibilizados pelo Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA). Dentre os principais resultados, demonstro que a desapropriação é a política de obtenção mais utilizada em Minas Gerais, porém, ela coexiste com outras como o reconhecimento e a compra/doação.

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Biografia do Autor

Estevan Leopoldo de Freitas Coca, Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - curso de Geografia

Professor Adjunto da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - curso de Geografia

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com período sanduíche na University of British Columbia (UBC)

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

COCA, E. L. de F. Políticas de obtenção dos territórios dos assentamentos rurais em Minas Gerais. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 15, n. 39 Dez., p. 103–116, 2020. DOI: 10.14393/RCT153907. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/60261. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Políticas Públicas e Povos do Campo