A comunidade Boa Esperança/Frutal (MG) e os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT153603

Resumo

Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a partir da relação entre a lógica corporativa da produção sucroenergética e a agricultura camponesa. A comunidade Boa Esperança, localizada no município de Frutal (MG), tem em seu histórico uma produção camponesa diversificada, porém, o processo de avanço do front canavieiro vem limitando e impondo uma série de transformações e, consequentemente, adaptações no âmbito produtivo e sociocultural das famílias. Esse movimento se evidenciou a partir do ano de 2006, com a instalação de duas usinas do setor no município. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar as análises e resultados obtidos em minha pesquisa de mestrado pela Universidade Federal de Uberlândia, onde tais aspectos foram discutidos a partir da noção de equilíbrios camponeses proposta por Jan Douwe van der Ploeg, reavaliando a conjuntura que possibilitou a nova dinâmica observada na comunidade, as características das organizações camponesas nessa comunidade, e as estratégias estabelecidas a partir do embate entre o território do capital e o camponês.

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Biografia do Autor

Heitor Nascimento Mendes, Universidade Federal de Uberlândia

Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia.

Marcelo Cervo Chelotti, Universidade Federal de Uberlândia

Docente do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Membro do Laboratório de Geografia Agrária (LAGEA)

 

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Publicado

03-07-2020

Como Citar

MENDES, H. N.; CHELOTTI, M. C. A comunidade Boa Esperança/Frutal (MG) e os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 15, n. 36 Jul., p. 56–87, 2020. DOI: 10.14393/RCT153603. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/52191. Acesso em: 4 nov. 2024.

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