Práticas de resistência camponesa no assentamento Primavera II em Mirandópolis (SP)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT122713Resumo
O mote da territorialização camponesa está em sua reprodução social, por isso, a luta pela terra, assim como as práticas de resistência, são fundamentais para o homem permanecer na terra. A partir deste entendimento, buscamos no trabalho analisar, em específico, as práticas de resistência camponesa frente à monopolização do território pelo capital; estas desenvolvidas no processo de luta para permanecer na terra. Analisamos este processo em uma pequena fração do território, sendo o lócus da pesquisa o Assentamento Primavera II, situado no município de Mirandópolis (SP). No desenvolvimento do trabalho, realizamos análises bibliográficas e trabalho de campo. Na visita ao assentamento, utilizamos como caminho metodológico as fontes orais, pois compreendemos os camponeses assentados como sujeitos de suas próprias histórias. Assim, a pesquisa aponta para a existência camponesa, em particular do assentado, como processo permanente de luta. Logo, a luta camponesa para permanecer na terra, tem garantido sua reprodução social em Mirandópolis-SP.