Questão agrária, internacionalização e crise agroambiental
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91826883Palavras-chave:
Questão agrária, Capital transnacional, Complexo eucalipto- celulose, Mato Grosso do Sul, Crise agroambientalResumo
A natureza e os fundamentos da crise recente do capital aparecem como reflexos de um modelo econômico amplamente testado, cujo eixo de sustentação é o mito de que progresso (científico e tecnológico) é fonte de prosperidade universal. Embora não haja realmente soluções de pronto para a crise, os ensinamentos que ficaram de Hobsbawm (2012) apontam que o termômetro de um mundo melhor não é a maximização do crescimento econômico e das rendas pessoais, mas as decisões públicas voltadas para o desenvolvimento humano. Entretanto, o que assistimos é a busca incessante para manter a acumulação e o caminho seguido para este reencontro se deu no caso brasileiro, em especial, pela via do mercado de commodities. Situação que sinaliza que o capital transnacional encontrou fôlego nos bens primários, um arquétipo que permite o reencontro da acumulação pela combinação de elementos de insustentabilidade, a saber: concentração da terra, precarização do trabalho, crise agroambiental. Por conseguinte, este caminho de apropriação de bens primários em escala global e, portanto, revalorização do campo como parte do eixo de acumulação do sistema capitalista, implica numa reelaboração do debate cidade-campo e do local-global, tanto na perspectiva do capital como da resistência.Downloads
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Publicado
24-06-2014
Como Citar
ALMEIDA, R. A. de. Questão agrária, internacionalização e crise agroambiental . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 9, n. 18 Jun., 2014. DOI: 10.14393/RCT91826883. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/26883. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
3 - O novo código florestal e seus efeitos sobre os biomas e a agricultura
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