O espaço das mulheres na história da arte e a invisibilização da expressionista abstrata Lee Krasner

Autores

  • Bruna Milek Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

DOI:

https://doi.org/10.14393/AM-v18n2-2021-62726

Palavras-chave:

História da Arte; Feminismo; Pintura; Expressionismo Abstrato; Lee Krasner.

Resumo

A mulher foi reprimida e invisibilizada, vivendo à margem do circuito de exposições e do mercado de arte. Com o passar dos anos a reivindicação de reconhecimento tornou-se mais comum em decorrência de movimentos ativistas e a problematização das desigualdades explicitaram as injustiças históricas. Dentre as artistas desvalorizadas e apagadas do conhecimento público, destaca-se a pintora expressionista abstrata Lee Krasner, cujo nome é atrelado à fama do marido Jackson Pollock. Este artigo, por meio de uma revisão histórica, visa entender as raízes dessa exclusão feminina do universo artístico, analisar a invisibilização de Lee Krasner e apontar as desigualdades que permanecem no mercado de arte na contemporaneidade. Ao tecer reflexões sobre os iniciativas e projetos de inclusão da arte realizada por mulheres, busca-se contribuir para a não repetição histórica da evidente desvalorização. As questões sobre o panorama da mulher na arte são abordadas de acordo com Pollock, Nochlin e Araújo, enquanto a vida e obra de Krasner são estudadas a partir de Berger, Anfam, Levin e Cook.

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Biografia do Autor

Bruna Milek, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Cursando Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Tem experiência na área de Artes e aproxima-se, em especial, dos temas: pintura, escultura e videoarte. (Texto informado pelo autor: CVLattes)

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Publicado

02.11.2021

Edição

Seção

Estudos