Entre monstros, serpentes e personagens da história

uma análise sobre as obras Hitler no Maranhão ou o Monstro de Guimarães e “O Monstro de Guimarães”

Autores

  • Larissa Emanuele da Silva de Oliveira UFMA- Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.14393/AM-v17n2-2020-56292

Palavras-chave:

Literatura de Cordel., Escrita.

Resumo

O presente artigo busca verificar como os autores Joaquim Itapary (1936) e Rodolfo Coelho Cavalcanti (1919-1987) desenvolvem o conceito de “monstro” em suas respectivas obras: Hitler no Maranhão ou O monstro de Guimarães (estória narrada em prosa, mas também contada em forma de cordel) e o cordel “O Monstro de Guimarães”. Os nossos objetivos específicos se concentram em: identificar de que maneira os autores caracterizam “O Monstro de Guimarães” nas obras; analisar a influência da matéria do jornal O Imparcial sobre as obras em destaque; e mostrar como as obras Hitler no Maranhão e O Monstro de Guimarães reinventam um episódio histórico por meio dos saberes e vivências populares. Acreditamos que elas colocam em diálogo ficção e fatos históricos, a exemplo do episódio que ocorreu na cidade de Guimarães-MA, no ano de 1944, no qual os pescadores acreditavam ter visto um bicho enorme no mar, o que causou pânico na população. Tal fato é ressaltado no cordel de Rodolfo Coelho Cavalcanti, que cita a matéria do jornal O Imparcial em uma de suas estrofes. Desse modo, escolhemos as obras em destaque pela possibilidade que elas nos dão de compreender como a história apresenta relações com a ficção, bem como a visão dos autores sobre o relato do monstro de Guimarães. De um lado, Itapary, maranhense da cidade de São Bento e do outro, Rodolfo Coelho Cavalcanti, da cidade de Salvador-BA. Para fundamentar a nossa pesquisa, utilizamos os trabalhos de Suassuna (2012), Tavares (2005), entre outros autores.

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Publicado

08.12.2020

Edição

Seção

Estudos