Teoria e terapia em Freud .

Autores

  • Luís Gustavo Guadalupe Silveira Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Câmpus Uberlândia)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v32n64a2018-18

Palavras-chave:

Psicanálise, Filosofia Social e Política

Resumo

Teoria e terapia em Freud 1

Teoria e Terapia em Freud (Herbert Marcuse)2

*Doutor Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Filosofia no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Câmpus Uberlândia).

Apoio: FAPEMIG

[1] Nota do Editor: "Teoria e Terapia em Freud" contém uma resenha de dois livros recentes sobre Freud publicados na The Nation, 185 (Setembro 1957), p. 200-202. A resenha demonstra o contínuo interesse de Marcuse acerca da teoria freudiana e prontidão para se envolver em debates públicos sobre o legado de Freud.

2 Traduzido do original inglês publicado em Philosophy, Psychoanalysis and Emancipation. London; New York: Routledge, 2011. Publicação da tradução com permissão de Peter Marcuse, Executor da Propriedade Intelectual de Herbert Marcuse, cuja permissão é necessária para qualquer publicação futura. Material suplementar do trabalho anterior não-publicado de Herbert Marcuse, em grande parte nos Arquivos da Universidade Goethe em Frankfurt/Main, está sendo publicado pela Routledge Publishers, na Inglaterra, em uma série de seis volumes editada por Douglas Kellner, e uma série alemã editada por Peter-Erwin Jansen, publicada por zu Klampen Verlag, Alemanha. Todos os direitos de publicação futura são retidos pela Propriedade Intelectual. (N.T.)

Neste texto, Marcuse trata da Psicanálise freudiana e defende que ela possui certas tendências positivistas: elimina a filosofia, o metafísico e o transcendente. A psicanálise pós-Freud também demonstraria essas tendências. Marcuse afirma que tanto as escolas ortodoxa quanto a revisionista empreenderam um esforço corajoso e bem-sucedido contra a metapsicologia e a metabiologia freudiana, contra as hipóteses e os "exageros" perturbadores de Totem e TabuAlém do Princípio de PrazerMoisés e o Monoteísmo. Essa purificação científica talvez seja planejada para ajustar a teoria às exigências da terapia e da técnica, mas o desenvolvimento tem tido um efeito bem diferente. As hipótes e se os exageros que foram eliminados são precisamente aqueles que se opõem à suave incorporação da psicanálise ao sistema cultural estabelecido e seu suave funcionamento como uma atividade socialmente recompensada. Se tomadas seriamente, as ideias metafísicas podem sugerir uma crítica à sociedade que é incompatível não somente com os objetivos terapêuticos da psicanálise, mas com aprópria noção de psicanálise.

Data de registro: 17/10/2016

Data de aceite: 19/04/2017

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Biografia do Autor

Luís Gustavo Guadalupe Silveira, Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Câmpus Uberlândia)

Doutor Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Filosofia no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM - Câmpus Uberlândia).

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Publicado

2018-04-30

Como Citar

GUADALUPE SILVEIRA, L. G. Teoria e terapia em Freud . . Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 32, n. 64, p. 385–390, 2018. DOI: 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v32n64a2018-18. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/36122. Acesso em: 7 nov. 2024.