Paysages comme installations

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Mots-clés

Paisagem, instalação. natureza. espaços expositivos.

Comment citer

Cunha, L., & D’Angelo, B. (2021). Paysages comme installations: un dialogue avec les espaces contemporains. Revista Estado Da Arte, 2(2), 1–21. https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n2-2021-59888
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Résumé

A natureza sempre foi objeto de apreciação das paisagens, historicamente concebidas em pinturas que guardam em si grande potencialidade retórica. Contudo, na contemporaneidade, as instalações – reconhecidas como elementos do campo escultórico – mudam a relação entre observador e imagem e agregam à paisagem natural uma nova dimensão, que é adicionalmente mediada pelos espaços expositivos. Estes são os casos das obras “Riverbed”, de Olafur Eliasson, e “Paraíso”, de Oscar Oiwa. Ambas as instalações, objetos de análise deste artigo, retratam a natureza de maneira diferente da tradição dos quadros e, ao serem examinadas por uma ótica intertextual – que aqui toma como referência conceitos seminais para essas formas de arte mais atuais –, suscitam um diálogo de natureza política e afetiva com o próprio local em que se encontram, tanto territorialmente quanto institucionalmente.

https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n2-2021-59888
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