Revista Estado da Arte
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte
<p>A revista <strong>Estado da Arte</strong> é um periódico científico de Artes Visuais publicado semestralmente pelos grupos de pesquisa do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU-MG): Grupo de Pesquisa Poéticas da Imagem (GPPI); Núcleo de Pesquisa em Ensino de Pintura (NUPPE) e Núcleo de Pesquisa em Artes Visuais (NUPAV). A revista <strong>Estado da Arte</strong> [ISSN 2675-4576] tem por objetivo divulgar resultados de investigações artísticas no âmbito das <strong>Artes Visuais e suas interfaces</strong>, privilegiando pesquisas que tenham por <strong>foco o contexto contemporâneo da obra de arte e de seus processos e sistemas</strong>, seja em relação aos <strong>desafios da produção poética</strong> no século XXI, ou a inserção e <strong>reverberação da obra histórica nos circuitos existentes ou em construção</strong>. Tendo em vista a situação geográfica de sua sede, <strong>busca evidenciar teorias e métodos que dialoguem com as novas perspectivas de descentralização da produção e dos discursos da arte</strong>.</p>Universidade Federal de Uberlândia - UFUpt-BRRevista Estado da Arte2675-4576Apresentação das resenhas
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76456
<p>Partindo de um convênio firmado em 2023 entre a Unicamp/Instituto de Artes – IA e o Instituto de Arte Contemporânea de São Paulo – IAC, estabelecemos a proposta da elaboração de resenhas para a coleção de publicações do IAC, doada à Biblioteca do Instituto de Artes, como parte das atividades programadas pelo acordo que ainda prevê novas reuniões, palestras, seminários e visitas técnicas.</p> <p>Para tanto, o envolvimento do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais, por meio de seus docentes e, em particular pela participação ativa da disciplina obrigatória deste PPG, intitulada AV 123 - Métodos e Técnicas de Pesquisa ministrada pelo prof. Dr. Edson Pfutzenreuter no primeiro semestre de 2024, garantiram a atenção especial dispensada por nossos alunos pós-graduandos à pesquisa de artistas, documentos e coleções modernas e contemporâneas representadas na atuação qualificada das exposições e publicações feitas pelo IAC, nos últimos anos.</p> <p>A escolha dos materiais para a elaboração das resenhas teve também como meta clara, a lateralidade possível e desejável entre as pesquisas discentes em curso, a vocação própria das Revistas Acadêmicas que acolheram esta proposta e o desejo de dinamizar conteúdos sobre arte, artistas e projetos expositivos que podem ser (co)memorados a partir da capacidade longeva que carregam os livros. </p>Sylvia Helena FuregattiEdson do Prado Pfutzenreuter
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2025-01-032025-01-0352Sergio Camargo
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76439
<p>Este texto apresenta a resenha do catálogo “Sergio Camargo: Construtor de ideias”, publicação bilíngue em portugues e inglês, elaborada no ano de 2013 pelo Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a partir da exposição de mesmo nome realizada no Paço Imperial do Rio de Janeiro.</p>Juliana Brandão Yamazawa
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-76439Lothar Charoux
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76442
<p>Acreditando ser de grande importância a manutenção, o arquivamento e a difusão das Artes Visuais e suas interfaces na arte contemporânea, bem como promover a inserção e reverberação da obra histórica nos circuitos existentes ou em construção, o escopo do presente texto, que é resultado da observação do catálogo expositivo do artista Lothar Charoux em conformidade com a premissa da revista Estado da Arte, propõe divulgar e promover a significância do referido artista no cenário da produção artística contemporânea nacional, oferecendo visibilidade creditada por abordagem acadêmica cientifica, base que fundamentou o conteúdo apresentado.</p>Débora Mattos Peron
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-76442Time-specific em viralaterrâncias
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74548
<p><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">Esse artigo apresenta e registra os modos de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">experienciação</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0"> de mundo e os modos de produção artística do grupo </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">ViraLatas</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">. </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">A/os</span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">ViraLatas</span> </span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">usam a bicicleta como principal mediador para produzir e vivenciar ações estéticas explorando formas-trajeto dentro da cidade e em suas bordas, durante </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">cicloviagens</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">. As ações poéticas produzidas por tal bando </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">bicicleteiro</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0"> consistem em marcar lugares do trajeto com placas e registrar tais endereçamentos em um mapa virtual, nomeado </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">Momento Histórico Tombado. </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">Visando refletir sobre tal produção, proponho: a construção de uma metodologia </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">nômade e errante a partir dos escritos de Paola Jacques e da observação de vida dos cachorros vira-latas; a discussão sobre o campo das experiências na paisagem por meio dos estudos de Yu-Fu </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">Tuan</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0"> e Jorge </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">Bondía</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">; a contextualização de tal produção à arte contemporânea mirando os estudos de Nicolas </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">Bourriaud</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0"> tendo em vista atuação da/o artista radicante e às produções que se alinham à forma-trajeto e à </span></span><span class="TextRun SCXW170196999 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0">time-</span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW170196999 BCX0">specific</span><span class="NormalTextRun SCXW170196999 BCX0"> art.</span></span><span class="EOP SCXW170196999 BCX0" data-ccp-props="{"134233118":false,"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":0,"335559740":240}"> </span></p>Andressa Boel
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74548COMO VAI VOCÊ, 2013?
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76273
<p>O dossiê reúne reflexões e experiências sobre as lutas de 2013 no Brasil, com foco nas práticas artísticas como ferramentas de ação estético-política. O objetivo é apresentar uma visão mais complexa e diversificada desse período, que vai além da associação com a ascensão do fascismo no país, buscando contar outras histórias. A publicação é dividida em subtemas, abordando desde as ações arte-ativistas até as práticas de dissidência de gênero e as estéticas comunitárias.</p>Ítala de AraujoJorge Vasconcellos
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-76273Editorial
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76482
<p>Editorial da edição V5 N2, jul - dez. 2024</p>Equipe Editorial
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2025-01-032025-01-0352Mega-eventos e letramentos de arte-ativismo
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74664
<p style="font-weight: 400;">O Brasil tem uma história distinta de letramentos de arte-ativismo, que remonta especialmente às contestações da ditadura militar de 1964 a 1985. Ligando este contexto aos movimentos sociais de 2013 e 2014 que contestaram os impactos dos ‘megaeventos’ globais no Rio de Janeiro, este artigo centra-se em uma chamada campanha de ‘decoração de ruas anti-Copa,’ realizada em vários locais, com destaque aqui para o Complexo de Favelas da Maré. Nas ações de campanha descritas, nomes e retratos pessoais aparecem centralmente como símbolos de protesto, disseminados através de uma ampla gama de práticas arte-ativistas, mas especialmente, através do uso de estêncil.</p>Jamie Duncan
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74664Cartografia destrutiva: pedagogias críticas em território(s) e coletividades
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74295
<p lang="en-GB" style="margin-bottom: 0in; background: #ffffff;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">A cartografia destrutiva é um tipo de metodologia gerativa, analítica, recompositiva. E</span></span></span></span><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">rrante, experimental, inventiva. Ela surge de uma imagem paradoxal: como destruímos aquilo que nos destrói? </span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">A destruição das cristalizações do poder </span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">e violência </span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">e dos efeitos da opressão neoliberal são uma das raízes destas cartografias </span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">que </span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">corroem, que desmancham. Conjugando processos entre a arte e cartografias críticas, n</span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: normal;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">este aparato se criam encontros de efeito transformativo entre pesquisa militante, produção de conhecimento, criatividade e a subjetividade. Emergem a pedagogia radical (auto-formação), e as redes que construímos para nos movermos em meio a este deserto de destruição. </span></span></span></span></span></span></span></span></p>Cristina Ribas
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74295Rios de Junho
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74608
<p>Distanciados mais de 10 anos dos levantes de massa iniciados em junho de 2013, busco atraves deste artigo em quadrinhos, avaliar o jogo entre ações e reações estético-políticas nas ruas do Rio de Janeiro.</p>Carlos Daniel Medeiros
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74608"Foram três meses organizando o mídia tática Brasil":
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/76298
<p>Apresentamos aqui uma entrevista com a mídia-ativista, artista e produtora paraense, radicada em Nova Iorque, Giseli Vasconcelos. Giseli comenta sobre sua trajetória, entremeada com o contexto histórico do mídia-ativismo no Brasil, desde o final dos anos 90 até a atualidade. </p>Ítala de AraujoJorge VasconcellosGiseli Vasconcelos
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2025-01-032025-01-035210.14393/EdA-v5-n2-2024-76298Início, meio e início de 2013 - CPX quilombista
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74255
<p><span style="font-weight: 400;">O pensamento circular de Nego Bispo, "início, meio e início", é fundamental para compreender as reverberações de 2013 nas favelas do Complexo do Alemão a partir de ações estético-políticas de um movimento quilombista jovem que nos últimos 10 anos criou uma escola comunitária, autônoma, matricentrada e que reflete-agindo cotidianamente sobre contra-poder, autodefesa, arte, educação e contracolonização. </span></p>Carol Lucena
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74255Jogos de memória
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74674
<p>Fusão interdisciplinar de estudos de performance com urbanismo e autoetnografia, o texto investiga relações entre memória social, performatividade e política, entendendo política tanto no âmbito de iniciativas governamentais quanto na esfera de ações de rua. Retrata três momentos específicos no centro do Rio de Janeiro entre 2012 e 2013 para examinar a transmissão de memória entre indivíduos, comunidades e instituições. Com base no trabalho teórico de Joseph Roach, Michel de Certeau e Pierre Nora, apresenta uma variedade de textos (jornalismo, poesia, cartas históricas, música popular, proclamações presidenciais, etc.), criando assim uma reflexão heteroglóssica sobre discursos de “revitalização” urbana, resistência e linhagens performadas.</p>Raphi (Raphael) Soifer
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74674Luzes e Sombras de 2013
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74660
<p>Desenvolvidas através do uso de carvão, colagem e costura, as imagens apresentadas fazem parte da série “Luzes e Sombras de 2013”. A série inspira-se na ocupação da cobertura do Congresso Nacional, em junho de 2013. Sua composição opera através do jogo com palavras de ordem e figuras que se destacaram naquele ano e nos anos seguintes, como ecos de lutas que continuam. Para a revista, a figura apresentada é do Cacique José Urutaua Guajajara, liderança da Aldeia Maracanã. Em 2013, o Cacique ficou 48 horas encima de uma árvore, na intenção de evitar uma reintegração de posse da Aldeia sem mandado judicial. </p>Ítala de Araujo
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74660Eles o estado, estes os infiltrados e nós 2013
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/75660
<p>O fim de 2012 foi tão estranho como o de 2010, quando carros foram queimados no bairro de Laranjeiras e Flamengo, tendo uma das ações mais violentas televisionadas 24h seguidas, com uma demonstração pública de poder da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Então, junto a toda essa tensão na política e na minha vida, passei a fotografar as jornadas de junho de 2013 de corpo e alma, buscando conhecer e estar nas diversas frentes políticas que as jornadas continham. No Google Maps a cidade era apenas um território mágico de montanhas verdes entre os céus e mares azuis, disponível a ser desmontada e reconstruída sem a participação da população que aqui vive. O apagamento desses territórios não era um projeto sem intenções. Marca da colonização, o apagamento histórico no Rio de Janeiro faz parte de todo um contexto sociocultural recorrente</p> <p> </p>Hevelin Costa
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-75660Insurgências estético-políticas de dissidências sexuais e de gênero no Brasil no contexto dos levantes de 2013
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74156
<p>O presente artigo objetiva destacar pontos de uma rede sexo e gênero dissidente formada à luz dos levantes de 2013 no Brasil, com o intuito de evidenciar suas ações diretas de ocupação das ruas naquela década. Estas são compreendidas aqui como práticas estético-políticas que foram estopim para múltiplas formas de contestação política, atuando como táticas de guerrilha através de manifestações performático-artísticas em espaços públicos, ocupação de espaços institucionais e intervenções nos muros das cidades. Tais ações foram promovidas tanto por artistas quanto por não artistas, incluindo os pink blocs, o vídeo ativista Rafucko, a transativista Indianarae Siqueira e o artista Kleper Reis. Em conversa com as concepções de estético-política do Coletivo 28 de Maio (2017), da micropolítica de Guattari e Rolnik (2010), e da contrassexualidade de Preciado (2002), buscamos dar a ver fragmentos de histórias sistematicamente invisibilizadas, entendendo esses gestos de levante como táticas de produção de subjetividades enredadas (Altmayer, 2020).</p>Guilherme Altmayer
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74156"O Contra-ataque mais forte, além da placa, foi ela ter se multiplicado"
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/75297
<p>O texto é a transcrição de uma conversa realizada, na forma <em>on line</em>, entre Jorge Vasconcellos, Ítala Isis, editores convidados deste dossiê, e uma pessoa que realizou, em 2018, a ação de rebatismo com a placa “Rua Marielle Franco”. Por questões segurança, entre outros motivos, ela se apresenta com o nome de Ativista Lésbica do Rio de Janeiro.</p>Ítala de AraujoJorge Luiz Rocha de Vasconcellos
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-75297Sobre o caráter contextual de um absurdo
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74623
<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Os 10 anos de 2013 marcaram também a retomada dos julgamentos de alguns processos criminais gerados como reação dos poderes constituídos à insurreição. Este ensaio foi inicialmente apresentado oralmente no evento </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>Mesa redonda: Reflexões sobre terrorismo de Estado</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">, ocorrido na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, logo após a sentença que absolveu finalmente os 23 militantes presos e processados </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">por protestar contra a</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Copa do Mundo de 2014. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">Nesta apresentação oral,</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> comentei a noção de ‘terrorismo’ aplicada ao Estado, bem como a nossa absolvição tardia, inserida no âmbito das guerras discursivas e das disputas de narrativas que nos permitem </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">compreender a atualidade. A fala oral foi aqui adaptada para a escrita, mas o conteúdo foi mantido em sua integralidade. </span></span></span></span></p>Camila Jourdan
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74623Contramemórias de 2013 no Rio de Janeiro
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74168
<p>O seguinte artigo versa sobre o impacto das manifestações populares de 2013 no Rio de Janeiro, iniciando com os protestos contra o aumento das tarifas de transporte público. Esses protestos rapidamente se expandiram para reivindicações mais amplas, como o direito ao espaço público e à participação cidadã, atraindo um grupo diversificado de manifestantes. A cobertura midiática criou uma dicotomia entre manifestantes "pacíficos" e "vândalos", enfatizando atos de desobediência civil O artigo aborda a importância das ações artísticas e estético-políticas durante os protestos e também as ações do autor, atos que serviram como resistência simbólica e prática contra a opressão sistêmica, tentando ressignificar o espaço público.</p>Alexandre Luiz Frechette Barone
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74168Ação direta e contra-arte nos espaços públicos como práticas estético-políticas
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74605
<p>Analisaremos duas ações ativistas em espaços públicos: a ação de incendiar a estátua do Bandeirante Manuel de Borba Gato na cidade de São Paulo-SP, Brasil, por um coletivo ativista de motoboys denominado Grupo Revolução Periférica em 2021; as ações de ocupação das escolas e de tomada das ruas pelo movimento secundarista (ensino médio) na cidade de São Paulo-SP, Brasil, em 2015-16. Consideramos que essas intervenções urbanas articulam a um só tempo ações diretas (ação política/luta minoritária e estudantil) e práticas de contra-arte (ação estética/enfrentamento ao campo da arte). Denominamos essas ações de práticas estético-políticas.</p>Jorge VasconcellosMariana Rodrigues Pimentel
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74605Carro da PM em chamas
https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/74596
<p>Na noite de 15 de outubro de 2013 um carro da PM foi incediado na Rua Joaquim Silva, no bairro da Lapa, na região central do Rio de Janeiro-RJ. </p>Wellington Dias
Copyright (c) 2024 Revista Estado da Arte
2024-12-282024-12-285210.14393/EdA-v5-n2-2024-74596