Os artistas indígenas de várias etnias que resistem e sobrevivem hoje, se apresentam e estão presentes nas grandes galerias, museus e lugares antes colonizados e eurocêntricos, mostrando suas artes potentes e reveladoras. A porta de entrada deste momento, preciso e assertivo, abre-se para um novo tempo de descoberta de quem realmente somos; isso é urgente e intransferível. Organizado pelas editoras convidadas, Kássia Borges e Naine Terena, o dossiê “Eu estava aqui o tempo todo e você não me viu: desafios e conquistas da arte indígena contemporânea brasileira” reuniu artigos sobre arte contemporânea e a diversidade das expressões artístico-culturais que especificamente enfocam e discutem sobre a arte dos povos originários do Brasil.