L’éducation scolaire Quilombola: entre les silences et la production d’absences

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.14393/REPOD-v9n3a2020-57886

Mots-clés :

Éducation scolaire quilombola, Silences et imposition de silences, Écologie de la connaissance, Coprésence

Résumé

Il y a toujours de la douceur dans le silence. Et il y a les doses de violence dans les silences, même si elles varient quant au volume et à constance. Les lignes radicales, sur lesquelles parle Santos (2009), instituants de deux réalités, encore animent les silences. Et plus que cela: elles continuent à produire absences (de savoir et de gens). Puisque ces lignes ne sont pas fixe, les écoles sont traversées par elle; et cela semble mettre en évidence encore plus quand est situées dans les communautés traditionnel. Ainsi, et visant à réfléchir sur les raisons qui rendent, dans le quotidien, le programme de l’école Quilombolas un outil de silence et de production d’absences, nous avons rédigé cet article. Nous avons l’intention d’occasionner d’autres discussions; solidifier les pratiques scolaires, également.

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Bibliographies de l'auteur-e

Evanilson Tavares de França, Universidade Estadual de Campinas - Brasil

Doutorando em Educação, Universidade Estadual de Campinas/FE/UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.

Jackeline Rodrigues Mendes, Universidade Estadual de Campinas - Brasil

Doutora em Linguística Aplicada, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil.

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Publié-e

2020-10-24

Comment citer

FRANÇA, E. T. de .; MENDES, J. R. . L’éducation scolaire Quilombola: entre les silences et la production d’absences. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 752–769, 2020. DOI: 10.14393/REPOD-v9n3a2020-57886. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/57886. Acesso em: 27 juill. 2024.

Numéro

Rubrique

Dossiê: Políticas educacionais de igualdade racial concepções, reflexões e plur