Éducation de la campagne et politiques éducatives: avancées, contradictions et reculs
DOI :
https://doi.org/10.14393/REPOD.issn.2238-8346.v7n1a2018-04Mots-clés :
Éducation du champ, Politique éducationnelle du champ, Mouvement de l ́èducation du champRésumé
Cet article vise à réfléchir sur la façon dont la lutte pour une politique de l'Éducation du champ a émergé au Brésil au cours des 20 dernières années en tant que stratégie fondatrice du Mouvement pour l'Éducation du champ. Ce mouvement est né en opposition au modèle de société qui génère des asymétries sociales, politiques et économiques qui marquent l'histoire passée et présente du Brésil; au même temps, il se positionne de manière critique contre le modèle scolaire précaire et décontextualisé implanté dans la campagne brésilienne. L'approche dialectique a guidé le processus d'enquête, en particulier dans l'analyse documentaire et la revue de la littérature, des procédures fondamentales dans la construction de ce texte.La contradiction posée par l'État en tant qu'instrument de régulation du capital a généré au cours des années une tension dans la matérialisation des politiques et des programmes revendiqués par le Mouvement de l'Éducation du Champ, notamment en ce moment de revers et reculs des droits sociaux dans notre pays. Cependant, nous avons identifié des réussites dans les pratiques éducatives, dans l'articulation de la diversité des sujets paysans, de l'eau et de la forêt dans la lutte contre l'oppression et par l'affirmation d'une territorialisation de l'agriculture familiale et agroécologique.
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