PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO (PLIDEF/INL, 1971-1976): CONTRIBUIÇÕES À HISTÓRIA E ÀS POLÍTICAS DO LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL

Auteurs-es

  • Eliane Peres Universidade Federal de Pelotas
  • Mônica Maciel Vahl Universidade Federal de Pelotas

DOI :

https://doi.org/10.14393/REPOD-v3n1a2014-27682

Résumé

Este artigo tem por objetivo discutir a estrutura e o funcionamento do Programa do Livro Didático para o Ensino Fundamental do Instituto Nacional do Livro (PLIDEF/INL), que vigorou entre 1971 e 1976. Os dados foram coletados a partir de documentos oficiais como Diários Oficiais da União, Anuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e publicações do Ministério da Educação e Cultura. Os resultados da pesquisa indicam o estabelecimento de parcerias entre o setor público e o setor privado para a coedição de um número superior a 51 milhões de exemplares de livros didáticos. Os dados também evidenciam a presença de trinta e quatro editoras no Programa, entre as quais, destacam-se em número de títulos coeditados a Editora do Brasil, a Editora Ao Livro Técnico e a Editora IBEP

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Eliane Peres, Universidade Federal de Pelotas

Pós-doutoramento na University of Illinois at Urbana-Champaing. Doutora em Educação pela UFMG, 2000. Professora na área de História da Educação da Faculdade de Educação Universidade Federal de Pelotas

Mônica Maciel Vahl, Universidade Federal de Pelotas

Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas.

Bacharel e Licenciada em História pela Universidade Federal de Pelotas

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2014-09-08

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PERES, E.; VAHL, M. M. PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO (PLIDEF/INL, 1971-1976): CONTRIBUIÇÕES À HISTÓRIA E ÀS POLÍTICAS DO LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 3, n. 1, 2014. DOI: 10.14393/REPOD-v3n1a2014-27682. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/27682. Acesso em: 23 nov. 2024.

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Dossiê