Autonomia controlada e adoecimento do professor / Controlled autonomy and its effect on teachers' health
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v1n2a2012-21901Resumen
RESUMO: Analisamos neste artigo as reformas educacionais que se dão no contextoda Reforma do Estado e as medidas e metas que influenciam a gestão escolar e asrelações de trabalho no âmbito das escolas e universidade públicas. Apontamos para atransposição de alguns conceitos da empresa para as instituições educacionais, taiscomo os de autonomia, qualidade, metas e produtividade, entre outros. Nossapreocupação central foi a de analisar o atual modelo de gestão, baseado nos princípiosda eficácia empresarial e de avaliações heterônomas que, do nosso ponto de vista,tendem a provocar individualismo e competitividade nas relações de trabalho. Propõe-seuma reflexão crítica sobre a relação entre as metas de qualidade e as condições objetivasde trabalho dos trabalhadores da educação nos distintos sistemas e instituições deensino, de modo a considerar seus efeitos não somente nas relações de trabalho, mastambém na saúde e na qualidade de vida dos trabalhadores. A autonomia controlada éapontada como uma dimensão patogênica do modelo avaliativo, o que propiciaria oadoecimento do professor.
PALAVRAS-CHAVE: Reforma do Estado; trabalho do professor; adoecimento.
ABSTRACT:We analyze in this article the educational reforms that take place in the context of the State Reform and the measures and goals that influence the school management and labor relations within public schools and universities. We point out the transposition of some concepts of enterprise for educational institutions, such as autonomy, quality, and productivity goals, among others. Our main concern was to analyze the current management model, based on the principles ofbusiness effectiveness and of heteronomousreviews that, from our point of view, tend to cause individualism and competitiveness in work relations.It is proposeda critical reflection on the relationship between quality goals and objective work conditionsof workers in the different systems of education and educational institutions in order to consider its effects not only in labor relations, but also in the health and quality of life for workers. Controlled autonomy is seen as a pathogenicdimension of theevaluative model, which would propitiateillness on teachers.
KEYWORDS: State Reform; teacher's work; illness.
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