Apresentação do Dossiê “Políticas Públicas de Educação em tempos de crise do Capitalismo Global”
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n3a2022-66301Palavras-chave:
Políticas Públicas, Educação, Crise do Capitalismo GlobalResumo
Temos presenciado mudanças nas políticas públicas de educação frente a novos contextos e (re)configurações do Estado brasileiro, os quais incidem nas mais diferentes esferas do tecido social e têm um alcance expressivo no campo da educação escolar. Esse processo se instaura efetivamente a partir dos anos de 1970, tendo como cenário propício para sua consolidação a crise mundial do modelo fordista e do Estado de Bem-Estar Social e, como aliadas, a profunda recessão econômica e a crise fiscal, impondo dificuldades ao Estado em administrar as contradições próprias do movimento do capital. Nesse sentido, a exigência de escolaridade básica, a partir da década de 1990, esteve presente nas proposições de diferentes sujeitos sociais, como os organismos internacionais, governamentais, empresariais e sindicais, movimentos sociais, ancorando-se na perspectiva da escolarização como subsídio para o ingresso dos países em desenvolvimento na economia global. Tais setores, demonstram, por meio de suas propostas, a preocupação com a elevação do nível de escolarização como forma de capacitar a força de trabalho para as mudanças na economia globalizada.
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