Vivências em tempos de pandemia dos principais atores do sistema escolar brasileiro: docentes, discentes e familiares
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v10n3a2021-62367Palavras-chave:
Pandemia, Ensino-aprendizagem, Relações escolares e familiares, AfetosResumo
Com o objetivo de observar e discutir como ocorrem as relações de ensino-aprendizagem entre docentes, discentes, familiares e escola no contexto pandêmico, analisamos seis entrevistas semiestruturadas (com pares de estudantes, educadoras e mães), extraídas de uma pesquisa sobre vivências de crianças e jovens, que, de acordo com a teoria interpretativa de Geertz (2008) e dos núcleos de significações de Aguiar e Ozella (2006), revelaram sentimentos profundos de isolamento social por parte dos discentes, mas também momentos felizes entre os familiares. As mães tentam pensar novas estratégias para suprir a falta de aulas e acompanhamento escolar em casa. Os docentes sinalizam as dificuldades de elaboração de estratégias de ensino remoto aliadas às dificuldades relacionadas ao contexto doméstico e pessoal.
Downloads
Métricas
Referências
AGUIAR, Wanda M. J.; OZELLA, Sergio. Núcleos de significação como instrumento para a apreensão da constituição de sentidos. Psicologia, Ciência e Profissão, v. 26, n. 2, p. 22-245, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/QtcRbxZmsy7mDrqtSjKTYHp/?lang=pt&format=pdf. DOI: https://doi.org/10.1590/s1414-98932006000200006.
ALVES, Marly G. S. Vivências lúdicas na educação infantil e o contexto de pandemia de Covid-19 no Brasil. 62 f. 2020. TCC em Educação pela UFPB - CE, Julho, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17887.
BAHIA, Norinês P. Pandemia!!! E agora? Reflexões sobre o cotidiano escolar a distância. Cadernos CERU, série 2, v. 31, n. 1, jun. 2020, 116-125. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ceru/article/view/174489/163253. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v31i1p116-125.
CIPRIANO, Jonathan A.; ALMEIDA, Leila C. C. S. Educação em tempos de pandemia: análises e implicações na saúde mental do professor e aluno. CONEDU – VI Congresso Nacional de Educação, 15-17 de outubro de 2020 – Maceió, AL.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 13. reimp. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HONORATO, Hercules G.; MARCELINO, Aracy C. K. B. A arte de ensinar e a pandemia COVID-19: a visão dos professores. REDE: Revista Diálogos em Educação, v. 1, n. 1, janeiro-junho 2020. DOI: https://doi.org/10.29327/218479.1.1.
KOHAN, Walter. Sobre o saber e o não saber de um professor. Revista do GEEMPA: 45 anos de pesquisa, formação e ação, n. 11, p. 47-52, Porto Alegre: Geempa, setembro de 2015.
KOHAN, Walter. Matilde e a infância de todos nós. In: WALLENSTEIN, Madalena (Coord.). Nós pensamos todos em nós. Edição Fundação Centro Cultural de Belém, maio 2016. p. 192-199.
MARTINS, Vivian; ALMEIDA, Joelma. Educação em tempos de pandemia no Brasil: saberes fazeres escolares em exposição nas redes e a educação on-line como perspectiva. 2020. REDOC – Revista Docência e Cibercultura, Rio de Janeiro, v. 4, n. 215-224, maio/ago. 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/redoc.2020.51026.
PEREIRA, Mara D. et al. A pandemia de COVID-19, o isolamento social, consequências na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, 2020. DOI: https://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4548.
SANTOS, Geny; MENDONÇA, Marilane. Pandemia e o ensino remoto: uma reflexão acerca da vivência afetivo-emocional dos estudantes. Revista Educação e Humanidades, v. II, n. 1, jan-jun, 2021, p.110-131. Disponível em:
https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/reh/article/view/8499/6054.
SENTINELI, Tiago A.; INSFRAN, Fernanda. Familiares, docentes e escolas na pandemia: do contato à relação. In: INSFRAN, Fernanda F. N. et al. (Orgs.). Fraturas expostas pela pandemia: escritos e experiências em educação. Campos dos Goytacazes, RJ: Encontrografia, 2020, p.118-136. Disponível em: http://encontrografia.com/wp-content/uploads/2020/10/ebook-Fraturas-expostas-pela-pandemia.pdf.
TUBOITI, Nair C. S. “Ninguém nasce alfabetizadora, aprende-se a ser”: processo de aprendizagem de alfabetizadoras em proposta pós-construtivista. 295 f. nov/2018. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF. 2018. Disponível em: https://docplayer.com.br/196776248-Pro-reitoria-academica-escola-de-saude-e-medicina-programa-de-pos-graduacao-stricto-sensu-em-psicologia.html.