Políticas curriculares em pesquisas da pós-graduação no Brasil: um enfoque na Matemática do Ensino Médio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v10n1a2021-55706

Palavras-chave:

Políticas Educacionais, Políticas Curriculares, Ensino Médio, Ensino de Matemática

Resumo

O trabalho tem como objetivo apresentar um panorama das políticas curriculares para o ensino de Matemática realizado no ensino médio no período de 2010 a 2019 no Brasil, visto que essa modalidade de ensino é a que apresenta os menores índices de rendimento escolar apontado pelas avaliações externas. A pesquisa bibliográfica possibilitou um estado da arte de abordagem qualitativa. Os resultados acusaram concentração de produções sobre políticas curriculares para educação básica centradas no ensino fundamental, apontando carência de trabalhos nesse âmbito no ensino médio. Embora as produções evidenciassem a contribuição e a relevância da Matemática à educação, foi constatada a escassez de produções que relacionem as políticas curriculares e o ensino de Matemática, sobretudo no ensino médio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ana Clédina Rodrigues Gomes, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Brasil

Doutora em Educação Matemática pela PUC/SP, com Pós-doutorado em Ensino e Processos Formativos pela UNESP campus de Ilha Solteira - SP. Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília. Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), docente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Unifesspa.

Valdineia Rodrigues Lima, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Brasil

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), graduação em Matemática pela Unifesspa.

Referências

ALMEIDA Arlete Aparecida Oliveira de. Currículos de matemática do ensino médio: a polarização entre aplicações práticas e especulações teóricas. 2011. 242 f. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 2011.

ALVAREZ, Ana Maria Torres. Panorama e diagnóstico da oferta e qualidade da educação superior brasileira. São Paulo: UNESCO/CNE, 2013. 73 p.

ANDRÉ, Marli. A pesquisa sobre formação de professores no Brasil – 1990-1998. In: CANDAU, Vera M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p.83-100.

BARBOSA, Gabriela. O currículo de matemática da rede estadual de ensino de São Paulo. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Nove de Julho, São Paulo. 2019.

BREGENSK, Kenya Maquarte Gumes. Trabalho docente e Exame Nacional do Ensino Médio: tensões e dilemas. 2016. 227 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação, Vitória. 2016.

CARDOSO, Maria Gorete Rodrigues. Integração no ensino médio: luta hegemônica pela significação do currículo. 2017. 210 f. Tese (Doutorado em Educação) – Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém. 2017.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. CAPES. Relatório de Avaliação. Ensino. Avaliação quadrienal. 2017. Disponível em: https://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/relatorios-finais-quadrienal-2017/20122017-ENSINO-quadrienal.pdf . Acesso em: 13 mai. 2020.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. CAPES. Documento de Área. Ensino. 2019. Disponível em: http://capes.gov.br/images/Documento_de_%C3%A1rea_2019/ENSINO.pdf . Acesso em 14 mai. 2020.

COSTA, José Carlos Oliveira. O currículo de matemática no ensino médio do Brasil e a diversidade de percursos formativos. 2011. 299 p. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2011.

FERREIRA, Sergio Ricardo. Financiamento da educação como indutor de política curricular: análise a partir da implantação do Programa Ensino Médio Inovador no Paraná. 2015. 149 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2015.

FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. 1ª Ed. Campinas: Autores Associados, 2006.

FONSECA, João José Saraiva da. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. 127 p. Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2012-1/1SF/Sandra/apostilaMetodologia.pdf . Acesso em 02 jun.2020.

GALVÃO, Taís Freire; PANSANI, Thais de Souza Andrade; HARRAD, David. Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(2), 335-342, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222015000200335 . Acesso em: 04 mai. 2020. DOI: https://doi.org/10.5123/s1679-49742015000200017.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. INEP. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –IDEB. Resultados e metas. Disponível em: http://ideb.inep.gov.br/resultado/ . Acesso em: 14 mai. 2020.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. INEP. Press Kit Saeb 2017. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/presskit_saeb2017.pdf . Acesso em: 14 mai. 2020.

JESUS, Roseli Batista de. Orientações curriculares para a educação básica de Mato Grosso: análise da política como texto e discurso. 2014. 295f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2014.

KASTELLER, Cesar Rodrigo; SCHNEIDER, Marilda Pasqual (Orient.). Política curricular para a educação básica catarinense: uma análise a partir da proposta curricular de Santa Catarina. 2018. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Oeste de Santas Catarina, Joaçaba. 2018.

LANCASTER, Frederick Wilfrid. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. rev. e atual. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 2004.

LOPES, Alice Cassimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. 280 p.

MACEDO, Elizabeth. Base Nacional Curricular comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, [S.l.], v. 12, n. 3, p. 1530-1555, dez. 2014. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/21666 . Acesso em: 16 jun. 2020.

NARDI, Roberto. A pesquisa em ensino de ciências e matemática no Brasil. Ciência & Educação, Bauru, v. 21, n. 2, abr./jun. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132015000200001 . Acesso em: 23 mai. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320150020001.

ROMANOWSKI, Joana Paulin. As licenciaturas no Brasil: um balanço das teses e dissertações dos anos 90. 2002. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2002.

ROMANOWSKI, Joana Paulin; ENS, Romilda Teodora. As Pesquisas Denominadas do Tipo "Estado da Arte” Em Educação. Revista Diálogo Educacional, vol. 6, núm. 19, set./dez. 2006, p. 37-50. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24176 . Acesso em 15 abr. 2020.

SAMPAIO, Carlos Thiago Gomes. A pedagogia das competências como política curricular do ensino médio na rede pública do Estado do Rio de Janeiro: a hegemonia da formação flexível? 2014. 99 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Formação Humana) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2014.

SANTOS, Raquel Amorim dos. Ciclo de política curricular do estado do Pará (2008-2012): a enunciação discursiva sobre relações “raciais”. 2014. 272 f. Tese (Doutorado em Educação) - Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém. 2014.

SIMÕES, Maria da Graça; FERREIRA, Carla. Resumo e abstract: evolução morfológica e semântica. Biblos, Coimbra, v.11, p.531-550, 2013. Disponível em: https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/35522/1/BIBLOS%20XI_cap24.pdf?ln=pt-pt . Acesso em: 04 mai. 2020. DOI: https://doi.org/10.14195/0870-4112_11_23.

THEODORO, Thais Silva Verão. Mato Grosso: estado de transformação? a política curricular para a educação matemática no ensino fundamental (2015 – 2017). 2018. 128 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso, Rondonópolis. 2018.

VILAS BOAS, Terezinha de Jesus Reis. et al. O estado da arte de metodologias da produção científica sobre a formação de professor do ensino de ciências como enfoque CTS. Revista Reamec, v. 6, n.1, p. 65-85, jan./jun. 2018. Disponível em: http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/5958/pdf . Acesso em: 09 abr. 2020. DOI: https://doi.org/10.26571/reamec.a2018.v6.n1.p65-86.i5958.

VOSGERAU, Dilmeire Sant’Anna Ramos; ROMANOWSKI, Joana Paulin. Estudos de revisão: implicações conceituais e metodológicas. Revista Diálogo Educacional, v.14, n.41, p. 165-189, jan./abr. 2014. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/2317 . Acesso em: 15 abr. 2020. DOI: https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.14.041.ds08.

Downloads

Publicado

2021-01-27

Como Citar

GOMES, A. C. R.; RODRIGUES LIMA, V. Políticas curriculares em pesquisas da pós-graduação no Brasil: um enfoque na Matemática do Ensino Médio. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 414–432, 2021. DOI: 10.14393/REPOD-v10n1a2021-55706. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/55706. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua