Hegemonia, Cultura e Educação para onde caminhamos?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD.issn.2238-8346.v7n3a2018-11

Palavras-chave:

Hegemonia, Escolarização, Cultural

Resumo

Neste artigo buscamos a representação da escolarização/educação como mecanismo determinante na formação da cultura moderna. E como no século XXI este mecanismo apresenta indícios de ser desarticulado e substituído pelas mídias eletrônicas. Analisamos desde o processo de escolarização em massa, a partir do século XVI até os dias de hoje. Nesta análise utilizamos o conceito hegemonia do filósofo Italiano Antônio Gramsci e sua relação com o processo educativo – a pedagogia e a cultura. Neste jogo social, a escolarização em massa sofreu mutações, dentro do princípio experimental iluminista. Inicialmente com a ingênua missão de igualar seres humanos, mas tomada pela nova classe dominante, a burguesia, ser torna seu instrumento de ampliação de lucros e controle social. De libertadora das trevas da ignorância para a alienadora formação de descartáveis máquinas humanas.

 

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Biografia do Autor

Nilton Ferreira Bittencourt Junior, Universidade Federal do Piauí - UFPI - Piauí - Brasil

Doutorando em Educação (PPGED) Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Educação
Tecnológica (PPGE/CEFET/ MG). Pedagogo (FaE) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Professor do Curso de Pedagogia no Campus Senador Helvídio Nunes de Barrros da Universidade Federal do
Piauí (UFPI).

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

BITTENCOURT JUNIOR, N. F. Hegemonia, Cultura e Educação para onde caminhamos?. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 500–513, 2018. DOI: 10.14393/REPOD.issn.2238-8346.v7n3a2018-11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/47530. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Formação inicial e continuada de profissionais da educação: vieses políticos necessários