Alfabetização Cartográfica de Alunos Portadores de Deficiência Visual
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Resumo
Crianças e adolescentes portadores de deficiência visual têm participado de atividades de Alfabetização Cartográfica e sido beneficiados pela aplicação de material didático tátil junto à Sala de Recursos para Deficientes Visuais da EEPG Profa. Maria Luiza Formosinho Ribeiro, de Presidente Prudente, SP, que completou recentemente 10 anos de funcionamento. O material didático tátil vem sendo elaborado tomando livros, atlas e mapas como fontes de informação. Modelos tridimensionais, tais como maquetes, foram construídos e o controle de qualidade foi realizado por colaboradores portadores de deficiência visual. Ao longo dos últimos quatro anos, a satisfação da equipe tem consistido na valorização de uma classe pouco reconhecida na educação brasileira, ou seja, os deficientes visuais, da qual uma das autoras faz parte. O aluno portador de deficiência visual demonstra, na verdade, necessitar de uma metodologia que desenvolva as suas potencialidades que possui e que pouco diferem das de um aluno vidente.
Para a equipe ficou claro que a dificuldade visual não impede o desenvolvimento normal das crianças portadoras de deficiência visual e o que se torna necessário é uma metodologia que supere o obstáculo físico, propiciando atividades práticas que despertam o interesse até mesmo de crianças de visão normal. É interessante observar que os materiais didáticos táteis que vêm sendo elaborados pela equipe despertam muito mais a atenção das crianças que não são portadoras de deficiência visual do que os materiais didáticos convencionalmente empregados. Isso se deve ao fato que, além de texturas, são adicionadas, também, cores, tal que o mesmo material possa ser utilizado por alunos com visão subnormal.
Para o período 1996-97 o enfoque do Projeto de Pesquisa está sendo voltado ao uso de recursos computacionais como auxílio ao processo de ensino-aprendizagem de portadores de deficiência visual. Uma primeira etapa foi a aplicação de software gráfico na geração de uma base cartográfica digital correspondente à área do Pontal do Paranapanema, para emprego em um Atlas Eletrônico. O próximo passo será a utilização de hipermídia e disseminação de material didático via Internet.
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