DETECÇÃO DE ÁREAS INFESTADAS POR NEMATOIDES E MIGDOLUS FRYANUS EM CULTURA CANAVIEIRA A PARTIR DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS RAPIDEYE
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Resumo
Embora assistido por modernas técnicas de plantio e manejo, o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil é alvo constante de agentes patogênicos, cuja incidência leva a quedas consideráveis nos índices de produtividade da cultura. Dentre esses parasitos, destacam-se os nematóides e a larva do besouro Migdolus fryanus que, por se hospedar no solo e sistema radicular da planta, são de difícil detecção e controle. Pelo fato de registrar as variações nas características espectrais da planta quando submetida a condições de stress, os sensores remotos multiespectrais constituem-se em um instrumento adequado para detecção destes parasitas na vegetação. Assim, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o potencial de imagens multiespectrais RapidEye na detecção e discriminação de áreas infestadas por nematóides e Migdolus fryanus. A abordagem adotada se baseou na utilização das bandas espectrais originais e imagens derivadas de índices multiespectrais para distinguir áreas infestadas da cultura sadia e incluiu a definição de áreas experimentais por meio do monitoramento in situ da cultura sadia, infestada pela praga e por nematóides, o tratamento e análise das imagens multiespectrais e o mapeamento das áreas com plantas sadias e parasitadas pela praga e por nematoides. Os mapas temáticos resultantes mostraram que as imagens mutiespectrais RapidEye foram apropriadas para discriminar, individualmete, as áreas infestadas por nematoides e Migdolus fryanus, evidenciando que o uso de combinações específicas de bandas e índices multiespectrais, torna possível detectar acuradamente as áreas infestadas.
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MARTINS, G. D.; GALO, M. de L. B. T. DETECÇÃO DE ÁREAS INFESTADAS POR NEMATOIDES E MIGDOLUS FRYANUS EM CULTURA CANAVIEIRA A PARTIR DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS RAPIDEYE. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 66, n. 2, 2014. DOI: 10.14393/rbcv66n2-43913. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43913. Acesso em: 2 nov. 2024.
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