Migrações para o campo através da reforma agrária: uma análise dos papéis da família nesse processo
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT81517557Palavras-chave:
Família, Migração, Reforma agrária, Assentamentos, AgricultoresResumo
Este trabalho propõe realizar uma reflexão sobre a noção de família e suas relações com as migrações para o campo em virtude da reforma agrária. Para tanto, em um primeiro momento, problematizaremos a categoria família e o conceito de migração. Posteriormente, discutiremos a possibilidade da existência de um movimento contrário, isto é, de migrações para o campo através da criação de assentamentos rurais. Por fim, analisaremos relatos em que assentados destacam o papel da família na migração para o assentamento. Relatos estes apreendidos a partir da aplicação de entrevistas semiestruturadas e da observação participante nos assentamentos Ilha Grande e Che Guevara, localizados em Campos dos Goytacazes - RJ. Esta análise nos possibilitará, por um lado, perceber que a migração, quando relacionada ao debate sobre o campo, nem sempre pode ser tomada a priori, como um fenômeno negativo, se resumindo ao êxodo rural, já que pode estar relacionada ao retorno ou entrada de indivíduos no campo. E, por outro, que migrar não significa, necessariamente, ruptura de laços familiares, mas, em alguns casos, a única possibilidade de manutenção destes laços, sendo a família, independentemente de como é classificada pelos assentados, um elemento fundamental neste processo, seja como apoio ou como incentivo para os deslocamentos.Downloads
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Publicado
17-03-2013
Como Citar
AQUINO, S. L. de; MENGEL, A. A. Migrações para o campo através da reforma agrária: uma análise dos papéis da família nesse processo . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 8, n. 15 Fev., 2013. DOI: 10.14393/RCT81517557. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/17557. Acesso em: 25 nov. 2024.
Edição
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Artigos
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