A territorialização das empresas do setor sucroalcooleiro na Microrregião Geográfica de Presidente Prudente – SP: as tramas do capital e os impactos no mundo do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT3511847Palabras clave:
Espaço, Capital, Trabalho, Usinas, PrecarizaçãoResumen
O processo de produção/reprodução do espaço deve ser compreendido à luz da relação homem x meio que, por sua vez, é desencadeada pelo processo de trabalho. O espaço geográfico é aqui entendido, enquanto condição de reprodução, logo não se trata de um receptáculo de coisas, mas elemento de interação e conexão no processo. A Microrregião Geográfica de Presidente Prudente, tradicionalmente ocupada pela pecuária, vem passando por várias alterações a partir da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e da reestruturação produtiva das empresas sucroalcooleiras existentes na região, além da vinda de novas empresas. Cabe mencionar que as primeiras empresas do setor sucroalcooleiro foram implantadas nessa região em meados dos anos 1970, e novas empresas estão sendo instaladas aí a partir dos primeiros anos do século XXI. A reestruturação produtiva provoca vários impactos no mundo do trabalho, que se encontra cada vez mais precarizado, seja por via da terceirização, fragmentação, seja pela subcontratação da mão-de-obra. Dessa forma, pensar na territorialização das usinas de cana-de-açúcar nos obriga a compreender os novos mecanismos impostos pelo capital e seus desdobramentos para o trabalho. A partir das tramas que envolvem a relação capital x trabalho é possível desvendar novos elementos que interagem no processo de produção/reprodução do espaço.
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