A luta pela terra e pelo território: uma andança pelo sudoeste goiano
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT205877718Palabras clave:
luta pela terra, território quilombola, campesinato, CerradoResumen
O presente texto tem como objetivo geral apresentar reflexões sobre o avanço da degradação socioambiental no Cerrado em Goiás, assim como destacar processos de resistência de camponeses em luta pela terra, quilombolas em defesa de seus territórios, militantes e organizações de apoio. Os elementos e questões dispostas para análise resultam de experiência em trabalho de campo realizado por integrantes do Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo (GWATÁ) e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), entre os dias 7 e 10 de maio de 2024 no sudoeste do estado de Goiás. A experiência incluiu visita ao Acampamento Leonir Orback (Santa Helena de Goiás/GO), Parque Nacional das Emas (Chapadão do Céu e Mineiros/GO), Feira Agro Centro-Oeste Familiar e Comunidade Quilombola do Cedro (Mineiros/GO). As reflexões realizadas coletivamente nos direcionam, de forma geral, para a compreensão de que o agronegócio, enquanto modelo de produção, segue avançando violentamente sobre os bens naturais do Cerrado, assim como sobre os territórios de povos e populações tradicionais.
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