A pecuária no Brasil e em Goiás: retratos do Censo Agropecuário 2017
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195675015Palavras-chave:
campesinato, estabelecimentos agropecuários, agricultura familiar, Censo AgropecuárioResumo
Este texto analisa os dados do Censo Agropecuário-2017, especificamente as variáveis de produção pecuária segundo distintos grupos de área. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica, documental e da internet. Os resultados demonstram a eficiência e a eficácia dos pequenos estabelecimentos agropecuários. Neles, apesar do menor domínio de terras, se concentram a criação de animais de distintos ramos da pecuária. Os grandes edifícios rurais não são sinônimo de produção imponente, a despeito da alta concentração de áreas. Os grupos sem área, facilmente nomeados de grupos sem-terra, sinalizam assentimento do Estado com sujeitos sociais desterrados. Eles, mesmo nestas condições, desenvolvem atividades produtivas. Os médios estratos também têm algum vulto nos ramos da pecuária. Depreende-se a perpetuação no Brasil da terra utilizada como reserva de valor, reserva patrimonial e o descumprimento da função social da terra. Igualmente, a urgência da reforma agrária, o estabelecimento de um limite de propriedade, com democratização do direito à terra e ao território, para garantia da justiça social, distribuição de renda e democratização do campo brasileiro.
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