Vivência experienciada no assentamento Irmã Dorothy (entre Petrolina-PE e Casa Nova-BA)

observação do modo de vida dos movimentos sem terra

Autores

  • Amelia Ludmila Pereira Gonçalves Gomes Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF https://orcid.org/0000-0002-6259-1331
  • Monica Aparecida Tomé Pereira Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF https://orcid.org/0000-0001-6565-6762
  • Denes Dantas Vieira Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT174614

Palavras-chave:

Relato, Experiência, Trajetória, MST, Assentamento

Resumo

O presente estudo apresenta os elementos resultantes da reflexão da territorialização, vinculada ao modo de vida dos movimentos sem terra, a partir da vivência experiênciada em uma primeira reunião ocorrida entre os estudantes do curso de graduação em geografia, no ano de 2015 e os trabalhadores rurais vinculados ao MST do assentamento irmã Dorothy em Petrolina-PE. Na reunião foram tratados temas sobre modo de produção, território, campesinato, o cotidiano das famílias. A partir desse encontro e os conhecimentos e reflexões que constituem a trajetória acadêmica da discente (a época), hoje profissional, se observou-se a interação entre os conceitos de territorialização e o modo de vida dos movimentos dos trabalhadores sem terra. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é relatar a articulação entre a territorialização e o modo de vida dos trabalhadores sem terra. A metodologia adotada foi a bibliográfica com ênfase na experiência vivida na universidade por meio da leitura e discussão das temáticas e a articulação com o homem do campo. Com o auxilio de referenciais como: Santos, Martins, Burdieu, com discussões sobre o campo, as lutas pela terra e o modo de vida. Percebeu-se a importância dessa discussão frente ao direito a terra da população rural principalmente, no período do curso de geografia no ano de 2012 a 2016. Sendo assim, esta experiência de relato inserido no contexto real proporcionou um conhecimento crítico da situação contextualizado com a trajetória vivida, e sua relação com a vida acadêmica desde a graduação até o presente momento. Contribuindo assim, para uma formação acadêmica do mestrando, uma vez que apropriados desses conhecimentos, os futuros egressos possuirão sensibilidade e criticidade para condução correta da interação entre áreas afim.

 

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Biografia do Autor

Amelia Ludmila Pereira Gonçalves Gomes, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Mestranda em Extensão Rural (PPGExR) da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF.

Monica Aparecida Tomé Pereira, Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF

Doutora em Demografia, Professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF.

Denes Dantas Vieira, Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF

Doutor em Ciências Sociais, Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF.

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Publicado

26-10-2022

Como Citar

GOMES, A. L. P. G.; PEREIRA, M. A. T.; VIEIRA, D. D. Vivência experienciada no assentamento Irmã Dorothy (entre Petrolina-PE e Casa Nova-BA): observação do modo de vida dos movimentos sem terra. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 17, n. 46 Ago., p. 01–10, 2022. DOI: 10.14393/RCT174614. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/66463. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Relato de experiência

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