Agricultura Familiar
perspectiva de um debate que não esgota
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT112404Resumo
A abordagem sobre a agricultura familiar causa contestações sobre o processo de desenvolvimento do capital na agricultura, particularmente, no Brasil, por mostrar-se contraditório. Este artigo objetiva refletir sobre a natureza conceitual dos termos agricultor familiar e camponês a fim de estabelecer um posicionamento crítico-teórico que possa concebê-los como categorias verossímeis e imanentes de um rural que resiste às rugosidades da política macroeconômica na qual o Estado apresenta-se como agente atuante e a favor de um pequeno grupo de capitalistas agrários. Considerou-se, para efeito de discussão, o método descritivo e a análise de literatura sobre o tema. Após a revisão, conclui-se que a agricultura familiar é um conceito a ser explorado, posto que sua definição não depende essencialmente da conjuntura técnica/operacional determinada pelo Estado, senão também de suas raízes históricas.