Capital, trabalho, território e sustentabilidade: a Geografia Agrária nas contradições do desenvolvimento brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91827068Palavras-chave:
Capital, Trabalho, Território, Sustentabilidade, BrasilResumo
Neste estudo destacamos a importância das orientações, ações e inserção em grupos de pesquisas como formas importantes para conhecer e aprofundar os estudos e entendimento dos problemas a respeito das estratégias territoriais do capital, além de outras questões que estão diretamente vinculadas aos desrespeitos, descumprimentos das leis, acordos coletivos, contratos, constituição e demais normativas legais e, consequentemente, aviltam as condições de trabalho e vida dos trabalhadores no Brasil. Questionamos o que se entende como sendo atividade laboral, do ponto de vista analítico e conceitual. Os conflitos territoriais podem ser uma porta de entrada para entendermos esse movimento do trabalho, que definimos como plasticidade do trabalho. Podemos oferecer à Geografia Agrária um entendimento crítico em relação às diferentes formas de expressão e manifestação do trabalho, ou uma análise das formas, vamos dizer assim, que se cristalizam no campo ou na cidade. Esse conceito nos tem ajudado a entender que o trabalho não acabou. Nunca se trabalhou tanto no mundo, e sim o que está acabando é o trabalho regular, com direitos, ou o emprego formal, com registro em carteira. E com isso, o trabalho continua ocupando centralidade. Temos que dar visibilidade às diferentes formas de explicação, de controle, as doenças ocupacionais, enfim, e tornar visível esses processos. Não devemos distanciar da materialidade do fato do trabalho, ou seja, como ele se expressa nos diferentes lugares, da forma que identifica cada uma das suas expressões nos lugares. Não cabe somente denúncia, mas continuarmos acreditando que esse um modelo que não serve para os trabalhadores, e não serve para a sociedade. Esse é, pois, um divisor de águas para nós, pois nos põe vigilantes em torno das contradições e fissuras da luta de classes e, consequentemente, dos destinos que apostamos para a construção de uma sociedade liberta do capital.
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