GAMIFICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A SENSIBILIZAÇÃO E MUDANÇA DE ATITUDES RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2510071267

Palavras-chave:

Jogos educacionais, Aprendizado interativo, Consciência ambiental, Formação de professores

Resumo

A integração de jogos voltados para questões ambientais surge como uma estratégia promissora na educação para a sustentabilidade ambiental, destacando a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras para abordar os desafios ambientais nas instituições de ensino, incluindo a gestão de resíduos, eficiência energética e infraestrutura sustentável, entre outros. Este estudo, fundamentado em uma revisão sistemática da literatura, seguida por análises lexicométricas por meio do software IRaMuTeQ e análise discursiva, objetivou investigar de que maneira esses jogos podem aprofundar a sensibilização ambiental dos estudantes e promover uma compreensão mais abrangente dos problemas relacionados ao meio ambiente. Os resultados obtidos indicam que a integração de entretenimento e aprendizado possui o potencial de catalisar mudanças comportamentais sustentáveis a longo prazo, incentivando a busca por soluções frente aos desafios contemporâneos. Entretanto, torna-se imperativo o investimento em recursos tecnológicos nas escolas, bem como em políticas públicas que promovam a formação contínua dos educadores e incentivem a participação ativa dos alunos. Nesse contexto, a formação continuada dos professores desempenha um papel crucial na implementação efetiva da gamificação nas salas de aula, estabelecendo bases concretas para a sensibilização ambiental e a adoção de comportamentos sustentáveis por meio de práticas pedagógicas.

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Biografia do Autor

Willian José Ferreira, Universidade de Taubaté

Licenciado em Física pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, Guaratinguetá), Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e Doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Desde 2002, exerce atividades na Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades do INPE, concentrando suas atividades no estudo das emissões de gases de efeito estufa resultantes da alteração do uso e ocupação do solo em diferentes biomas. Em paralelo, a partir de 2013, assumiu o papel de professor no Instituto Básico de Exatas da UNITAU, onde também participa ativamente na modalidade de ensino a distância (EAD). Em 2023, conquistou a posição de docente no Mestrado Profissional em Educação, dedicando-se a pesquisar práticas pedagógicas para promover a equidade no ensino de Ciências e Matemática.

Marcelo dos Santos Targa, Universidade de Taubaté

Engenheiro Agrônomo pela Universidade de Taubaté (UNITAU), Mestre em Agronomia Universidade Estadual Paulista (UNESP, Botucatu) e Doutor em Agronomia pela Universidade de São Paulo (USP, Piracicaba). Atualmente, ocupa o cargo de Professor Titular na UNITAU, onde ministra a disciplina de Hidrologia para os cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Civil, bem como para o Mestrado em Ciências Ambientais. Além disso, exerce a função de Coordenador Geral dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientais nas vertentes Acadêmica e Profissional na Universidade. É um dos membros fundadores e atualmente diretor do Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi), uma associação sem fins lucrativos composta por professores e pesquisadores especializados em recursos hídricos, dedicada à promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social em bacias hidrográficas.

Kátia Celina da Silva Richetto, Universidade de Taubaté

Engenheira Química pela Universidade de São Paulo (USP, Lorena), Mestra em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, Guaratinguetá), Doutora em Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo (USP, Lorena). Atualmente, ocupa o cargo de Professora Titular na UNITAU, onde leciona disciplinas de Química para os cursos de Engenharia. Além de ministrar aulas presenciais, também desempenha atividades de docência na modalidade de ensino a distância (EAD) e contribui como docente no Mestrado Profissional em Educação da Universidade, concentrando suas pesquisas em práticas pedagógicas voltadas à promoção da equidade no ensino de Ciências e Matemática. A partir de 2022, assumiu a importante responsabilidade de supervisionar Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) na EAD. Além do seu papel acadêmico, exerce a função de Assessora na Pró-Reitoria Estudantil.

Gabriella Reis Carrer Spedo, Universidade de Taubaté

Licenciada em Química pela Universidade de Taubaté (UNITAU), Engenheira de Materiais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, Guaratinguetá), Mestra em Engenharia Mecânica pela Fundação Educacional Inaciana ‘Padre Saboia de Medeiros’ (FEI, São Bernardo do Campo). Sua experiência profissional abrange mais de uma década de trabalho laboratorial especializado na análise de falhas em materiais, combinada com a atuação como professora de Química e Matemática no ensino fundamental e médio.

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Publicado

01-08-2024

Como Citar

FERREIRA, W. J.; TARGA, M. dos S.; RICHETTO, K. C. da S.; SPEDO, G. R. C. GAMIFICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A SENSIBILIZAÇÃO E MUDANÇA DE ATITUDES RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 25, n. 100, p. 291–306, 2024. DOI: 10.14393/RCG2510071267. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71267. Acesso em: 29 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos