Caminhos de Geografia https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">A Revista Caminhos de Geografia é um periódico on-line organizado e mantido pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Uberlândia. A Caminhos de Geografia tem como objetivo a divulgação do conhecimento científico de temas pertinentes à Geografia e áreas correlatas com interfaces nas Ciências Humanas, Tecnológicas e Ambientais.</p> <p>Para tanto, são publicados artigos originais resultantes de pesquisa científica de natureza empírica, experimental ou conceitual da área de Geografia e de áreas afins (desde que tenham, em sua essência, relação com a Ciência Geográfica), contribuindo assim para a ampliação do debate científico e acesso ao conhecimento geográfico em âmbito nacional e internacional.</p> pt-BR <p align="justify"><span style="font-size: small;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à&nbsp; revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.</span></p> caminhosdegeografia@ig.ufu.br (Paulo Cezar Mendes) caminhosdegeografia@ig.ufu.br (Ester Cristina Borges Araujo) Mon, 02 Dec 2024 10:23:25 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE UMIDADE SUPERFICIAL DO SOLO NA IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTES DEGRADADOS E PRESERVADOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA REGIÃO DOS CARIRIS VELHOS/PB, SEMIÁRIDO BRASILEIRO https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72933 <p>No semiárido brasileiro, o desmatamento histórico cria grandes áreas degradadas, inclusive em Unidades de Conservação (UCs). O objetivo deste trabalho é identificar, analisar e comparar as áreas onde se concentram os maiores e menores níveis de Índice de Umidade Superficial do Solo (IUSS), em áreas degradadas e com cobertura vegetal em duas UCs localizadas nos Cariris Velhos/PB. Utilizou-se um conjunto de pontos obtidos por meio de trabalhos de campo e de imagens de satélite, sendo mensurados os níveis de IUSS a partir da obtenção e combinação de dados sobre a Temperatura de Superfície (TS) e o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (IVDN), durante os períodos chuvoso e seco. Os resultados apontaram que, nas duas UCs, os pontos referentes às áreas degradadas apresentaram IUSS baixo, TS elevada e IVDN baixo, enquanto as áreas preservadas apresentaram níveis elevados de IUSS e IVDN, além de valores altos de biomassa.</p> Leandro Félix da Silva, Bartolomeu Israel de Souza, Vitor Matheus Bacani Copyright (c) 2024 Leandro Félix da Silva, Bartolomeu Israel de Souza, Vitor Matheus Bacani http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72933 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 DESENVOLVIMENTO DO ÍNDICE TURCLIMA: UMA METODOLOGIA PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE E RESILIÊNCIA DE DESTINOS TURÍSTICOS COSTEIROS EM RELAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72972 <p class="TextoResumoeAbstract">O turismo mundial atingiu 1,5 bilhão de visitantes internacionais em 2019, confirmando a força deste fenômeno social. Entretanto, as mudanças climáticas são uma ameaça global para o turismo, principalmente para os segmentos que dependem do clima como o de sol, praia e mar. Projeções mostram que os eventos naturais extremos devem aumentar em frequência e intensidade, provocando inundações repentinas, deslizamentos de terra, vendavais, bem como escassez de água. Poucos estudos avaliam a vulnerabilidade e a resiliência do turismo em relação a tais eventos e os que existem, apresentam perspectiva reducionista, com abordagem em partes e não em todo o sistema turístico. Neste contexto, este trabalho objetiva desenvolver um modelo genérico e inovador que integra a abordagem qualitativa e quantitativa para criar um índice de avaliação da vulnerabilidade e resiliência dos destinos turísticos costeiros em relação às mudanças climáticas, com foco em todo o sistema de turismo em nível de destino. Como resultado, 55 indicadores são apresentados para compor as nove dimensões do Índice TurClima, uma ferramenta promissora para auxiliar qualquer destino costeiro a mapear os fatores que causam vulnerabilidade (limitações) e aumentam a resiliência (oportunidades para adaptação) ante um clima em constante e rápida alteração.</p> Erick da Silva Santos, José Antônio Marengo Copyright (c) 2024 Erick da Silva Santos, José Antônio Marengo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72972 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA "PANDEMIA DE COVID-19" NAS MORADIAS BRASILEIRAS: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72976 <p>O distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19 levou à reconfiguração dos espaços habitacionais para a integração de novas atividades. Neste contexto, o Grupo <a href="https://morahabitacao.com/">[MORA] Pesquisa</a> em habitação iniciou investigações sobre a [CASA RESILIENTE] a partir do desenvolvimento de instrumentos de avaliação pós-ocupação dos impactos e da resiliência — a capacidade do ambiente construído e das pessoas de se adaptarem e responderem aos impactos. Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados da investigação dos impactos centrados na COVID-19. A coleta de dados ocorreu online, de forma ampla e irrestrita, em dois períodos (2020 e 2022), com amostras de 468 e 198 respondentes, respectivamente. A maioria dos participantes é da região Sudeste do Brasil, com predominância feminina (70%), com pós-graduação, residem em lares com 3 a 4 pessoas. As residências possuem, em média, de 4 a 7 cômodos, estão situadas em áreas urbanas tradicionais e incluem espaços externos. As principais áreas de insatisfação foram a adaptação para exercícios, mobiliário e cômodos para trabalho e estudo, entrada para objetos contaminados e espaço para higienização de compras. Assim, destaca-se que o perfil dos indivíduos influencia o acesso a possíveis adaptações em seus lares durante a pandemia.</p> Lamonise Vasconcelos Oliveira, Simone Barbosa Villa Copyright (c) 2024 Lamonise Vasconcelos Oliveira, Simone Barbosa Villa http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/72976 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 OS PEQUENOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PIAUÍ CRIADOS NO CONTEXTO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73051 <p>A discussão acerca das pequenas cidades brasileiras apresenta um impasse metodológico na busca por uma definição pragmática. Afinal, qual o melhor critério para definir o que é uma cidade pequena? Dois são os caminhos mais utilizados: de um lado, a utilização da demografia como fator determinante; de outro, uma abordagem qualitativa que considere a natureza dos bens produzidos. Assim, o objetivo geral pretendido com essa pesquisa é refletir sobre a existência de cidades pequenas no estado do Piauí, a partir da observação de suas características. Como aportes foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: i) verificar o impacto da promulgação da Constituição Federal de 1988 na criação de pequenos municípios no estado do Piauí; ii) apresentar os tipos de cidades pequenas segundo a definição de Corrêa (2011); iii) caracterizar os municípios do Território de Desenvolvimento dos Cocais, Aglomerado-3, criados a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. Para o alcance dos objetivos, lançou-se mão da pesquisa bibliográfica e documental a partir de fontes primárias e secundárias. A pesquisa possibilitou a reflexão sobre o fenômeno dos municípios pequenos no estado do Piauí e suas respectivas sedes administrativas, indicando que se classificam como cidades pequenas e cidades locais.</p> Rondiney Nunes Nascimento, Bartira Araújo da Silva Viana Copyright (c) 2024 Rondiney Nunes Nascimento, Bartira Araújo da Silva Viana http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73051 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 FATORES ESPACIAIS E SOCIODEMOGRÁFICOS ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE DENGUE NA REGIÃO SUL DO BRASIL https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73056 <p>Este estudo tem por objetivo analisar possíveis fatores associados à evolução epidemiológica, segundo a incidência da dengue na região Sul do Brasil. Foram coletados dados de variáveis sociodemográficas e geográficas de cada um dos 1.191 municípios da região Sul do Brasil provindos do Datasus e IBGE entre os anos de 2014 a 2022. Os dados foram agrupados em uma planilha eletrônica e transformados em Log (x+1) e submetidos a estatística descritiva e inferencial (teste t de <em>Student</em>, análise de variância <em>OneWay</em> ANOVA, NMDS e PCA). Dentre as variáveis analisadas, observou-se que a dengue está presente na região Sul do Brasil, com associação positiva à ocorrência relacionada a rodovias federais (BR 163, BR 101, BR 277, BR 285 e BR 287), latitude entre 22ºS a 35ºS, extensão territorial e esgotamento sanitário. Ainda, março, abril e maio foram os meses que houve maior ocorrência de dengue na região Sul, com destaque para 2015, 2016, 2019, 2020 e 2022. Nota-se um padrão heterogêneo de ocorrência na região Sul, que se alastra para locais até então sem notificação, seguindo um modelo de possibilidade de endemização da dengue na região Sul do Brasil.</p> Joel Morschbacher, Bruna Maliska Haack, Samuel Spiegelberg Zuge, Maria Assunta Busato, Fernando Jorge Bornay Llinares, Jackson Fabio Preuss, Carlos Alberto Rizzi, Junir Antonio Lutinski Copyright (c) 2024 Joel Morschbacher, Bruna Maliska Haack, Samuel Spiegelberg Zuge, Maria Assunta Busato, Fernando Jorge Bornay Llinares, Jackson Fabio Preuss, Carlos Alberto Rizzi, Junir Antonio Lutinski http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73056 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 GUERRA DOS LUGARES .COM: A LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA DE EXTREMA (MG) PARA A LOGÍSTICA DO COMÉRCIO ELETRÔNICO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73062 <p class="TextoResumoeAbstract">A realização do comércio eletrônico supõe um conjunto de infraestruturas e a materialidade do território, especialmente nas etapas cruciais de distribuição e entrega. Para aliar rapidez no envio de mercadorias com aumento da lucratividade, ampliam-se o imperativo da fluidez territorial e a busca pela melhor localização estratégica dos novos investimentos por parte das empresas. O objetivo deste artigo é analisar o processo de instalação de centros de distribuição de mercadorias do comércio eletrônico no município de Extrema (MG), apontando para novas formas de especialização dos lugares no meio técnico-científico-informacional. A pesquisa foi conduzida por revisão bibliográfica, coleta de dados e mapeamento de centros de distribuição e infraestruturas do território, além de trabalho de campo. Os resultados apresentaram uma atualização da guerra dos lugares na economia digital, atribuindo a Extrema (MG) a primazia na logística de <em>e-commerce </em>no Brasil, num processo de expansão da Macrometrópole Paulista. Ao mesmo tempo, intensificam-se os problemas e contradições do lugar.</p> Igor Venceslau, Fernanda Laize Silva de Lima Copyright (c) 2024 Igor Venceslau, Fernanda Laize Silva de Lima http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73062 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 TÉCNICAS AUTOMATIZADAS PARA ANÁLISE INTEGRADA EM EROSÕES LINEARES DE SUB-BACIAS NO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73128 <p class="TextoResumoeAbstract">A área de estudo desse trabalho se localiza na região Sudoeste do Rio Grande do Sul no município de Cacequi que se destaca pela alta ocorrência de voçorocas em seu território. O arcabouço geológico e morfoestrutural pode interferir na forma, intensidade e orientação das voçorocas em Cacequi. Assim, esse artigo busca analisar a relação entre os lineamentos morfoestruturais e os elementos do relevo na ocorrência de voçorocas nas bacias Sanga Areal da Limeira, Sanga da Tapera, Sanga da Vaca Velha e Arroio Areal Grande em Cacequi – RS, através da aplicação de técnicas automatizadas em MDEs. A extração automatizada de lineamentos morfoestruturais apresentou um resultado de feições coerentes com as características fisiográficas da área. A orientação de voçorocas e de lineamentos são coincidentes em direção predominante Leste – Oeste. Com a análise dos elementos do relevo pode-se verificar as microestruturas que elas constituem além de ser possível identificar áreas de avanço de voçorocas. As morfoestruturas se relacionam com os vales e cristas e as voçorocas com os vales, escavados e encostas. Dessa forma, conclui-se que o controle morfoestrutural caracterizado pelas condições geológicas e geomorfológicas é condicionante para a gênese e evolução das incisões erosivas presentes na área de estudo.</p> Antonio Von Ende Dotto, Lucas Krein Rademann, Luís Eduardo de Souza Robaina, Romário Trentin Copyright (c) 2024 Antonio Von Ende Dotto, Lucas Krein Rademann, Luís Eduardo de Souza Robaina, Romário Trentin http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73128 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 POTENCIAL TURÍSTICO E RISCOS DE ACIDENTES NA CAVERNA TOCA DO ANGICO, CAMPO FORMOSO, BA https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73154 <p>O Brasil possui cerca de 23.378 mil cavidades registradas, dessas, pelo menos 175 são utilizadas para atividade turística. Contudo, é necessário identificar o potencial turístico, as fragilidades ambientais e os perigos ao visitante. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivos a determinação do potencial turístico e a identificação dos perigos e a análise dos riscos em um trecho da caverna Toca do Angico. A Toca do Angico é uma caverna seca em formação calcária, desenvolvendo-se em condutos e salões ornamentados, além de ser um sítio arqueológico e paleontológico, localizada em Campo Formoso, Bahia, no entorno das coordenadas geográficas -10° 23’ 47.10’’ S; -40°30’ 00.39’’ O. A cavidade é utilizada eventualmente para o turismo, contudo sem planejamento. Para alcance dos objetivos propostos, adotou-se a metodologia para identificação do potencial espeleoturístico e a Matriz de análise qualitativa de riscos ambientais. A cavidade apresentou médio potencial turístico, com 8 potencialidades e 7 fragilidades. Os perigos identificados são formados por agentes físicos, químicos, biológicos e acidentais, com riscos variando de baixo a extremo de acordo com o setor da cavidade. Assim, a caverna apresenta atributos para a prática turística, todavia, as fragilidades pontuadas devem ser tratadas.</p> <p> </p> Edemir Barbosa dos Santos, Cristiana de Cerqueira Silva Santana Copyright (c) 2024 Edemir Barbosa dos Santos, Cristiana de Cerqueira Silva Santana http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73154 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CALDAS – GO: UMA APLICAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA DA GEOECOLOGIA DAS PAISAGENS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73247 <p class="TextoResumoeAbstract">O planejamento da conservação ambiental, pela ótica da Geoecologia das Paisagens, integra aspectos ambientais, socioeconômicos e de planejamento, o que contribui para seleção de áreas para possíveis intervenções e conservação. Diante do cenário de ocupação territorial que busca atender demandas urbanas e rurais, acompanha-se, em algum nível, a desconsideração das demandas ambientais. Portanto, o objetivo desse trabalho é apresentar uma proposta metodológica com abordagem geoecológica para seleção de Áreas Prioritárias para Conservação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Caldas, no estado de Goiás. O método considerou quatro critérios obrigatórios para seleção das áreas: I. área localizada em unidade geoecológica homogênea representativa e com vegetação nativa em 2023; II. área maior que 100 ha; III. remanescente vegetacional desde 1988 até 2023; e IV. feições limítrofes com alta ou média vulnerabilidade erosiva. Como resultado, foram propostas 11 áreas prioritárias, com 100 a 1.260 ha, que abrangem de um a quatro municípios goianos e, em maioria, possuem relevo movimentado. Os resultados apresentam a localização e o estado ambiental dos maiores, mais íntegros, estáveis e representativos fragmentos da bacia estudada e que pelas características geoambientais necessitam de instrumentos para sua conservação, tal como a criação das primeiras Unidades de Conservação de domínio público dessa bacia.</p> Ana Caroline Rodrigues Cassiano de Sousa, Karla Maria Silva de Faria Copyright (c) 2024 Ana Caroline Rodrigues Cassiano de Sousa, Karla Maria Silva de Faria http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73247 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ANÁLISE MULTITEMPORAL E CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE EROSÃO DE MARGENS NO BAIXO CURSO DO RIO JAGUARIBE – CEARÁ – BRASIL https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73327 <p>Este trabalho analisou o processo de erosão marginal do rio Jaguaribe no período de 2015 - 2023, em um trecho de aproximadamente 10 km, situado a jusante do Açude Castanhão no seu baixo curso, precisamente no município de Quixeré/CE. Para isso foram escolhidas nove seções para monitoramento, essas foram divididas em três grupos: Área Conservada (AC), Área Parcialmente Conservada (APC) e Área Degradada (AD). Para o monitoramento foi utilizadaa metodologia dos pinos de erosão. O grupo de Área Degradada foi o que apresentou maior volume de material erodido, diferente das Áreas Conservadas que apresentaram os menores valores de recuos e volume erodido. Para o período avaliado a principal condicionante erosiva foram as precipitações. Os principais processos erosivos observados nas margens estudadas foram: corrasão fluvial e pluvial, desmoronamento por cisalhamento, e erosão de subsuperfície (<em>piping</em>). </p> José Hamilton Ribeiro Andrade, Andrea Almeida Cavalcante, Oscar Vicente Quinonez Fernandez Copyright (c) 2024 José Hamilton Ribeiro Andrade, Andrea Almeida Cavalcante, Oscar Vicente Quinonez Fernandez http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73327 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 NARRATIVA DO COTIDIANO: POBREZA E PRIVAÇÃO SOCIAL NO LIVRO QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO DE UMA FAVELADA DE CAROLINA MARIA DE JESUS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73384 <p class="TextoResumoeAbstract">Existem diversas obras da literatura que retratam e denunciam as problemáticas sociais brasileiras. Dentre os principais problemas sociais representados nos livros está a pobreza, entendida, aqui, por meio do conceito de privação social. O presente trabalho, reconhecendo a importância de obras literárias para pensar condições sociais, tem o objetivo de identificar no livro <em>Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada</em>, de autoria de Carolina Maria de Jesus, relatos que expressam situações de privação social que acontecem no cotidiano da autora. A pesquisa é de natureza qualitativa, com utilização da técnica de análise de conteúdo. Os resultados mostram a identificação de diferentes privações presentes no cotidiano relatado por Carolina Maria de Jesus, sendo possível discutir questões de privação à alimentação, à moradia, às vestimentas e ao saneamento básico, o que resulta em diferentes problemáticas atreladas à saúde física e mental. Também foi possível discutir acerca do cotidiano na cidade. Considera-se, finalmente, que a escrita de Carolina Maria de Jesus, acerca do seu próprio cotidiano, permite a construção de importantes reflexões referentes à pobreza e às desigualdades socioespaciais, manifestadas em situações de privação.</p> Carla Pizzuti Savian, Natália Lampert Batista, Pedro Leonardo Cezar Spode Copyright (c) 2024 Carla Pizzuti Savian, Natália Lampert Batista, Pedro Leonardo Cezar Spode http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73384 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 TENDÊNCIA LINEAR DE VALORES DA TEMPERATURA DO AR PARA CIDADES DO LESTE DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1925 E 2020 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73590 <p>O planeta passa por um processo de aquecimento global causado pela ação antrópica, tanto pela emissão dos gases do efeito estufa quanto pela alteração no uso e ocupação da terra. Por outro lado, questiona-se se já são sentidos, em escala local, os efeitos desse aquecimento global. Visando responder a esta pergunta a presente pesquisa utilizou dados diários de temperatura do ar máxima e mínima para uma série histórica de 1925 a 2020, registradas em três cidades localizadas no leste do Paraná: Curitiba, Castro e Paranaguá. Utilizou-se do software R para processar o pacote RClimpact, que gera índices de detecção de mudanças climáticas. Verificou-se que há significância estatística na variação dos índices a) FD2, que demonstrou uma redução de número de dias com temperaturas abaixo de 2ºC; b) do índice SU30, indicando que o número de dias com temperatura acima de 30ºC teve um incremento durante o período analisado e c) do índice TR20, indicando aumento dos dias com temperaturas mínimas acima dos 20ºC. Conclui-se que o aquecimento registrado no Paraná, portanto, não é devido a séries curtas ou recentes, mas que é significativo estatisticamente mesmo com séries temporais longas, como as analisadas nesta pesquisa. Assim, nota-se que os sinais do aquecimento global podem ser sentidos em escala local de forma inconteste, o que gera pressão sobre os sistemas de energia, agrícola, de saúde, defesa civil etc., além da modificação na circulação atmosférica, com ocorrência de mais eventos climáticos extremos.</p> Jonathan Klein Marquetti, Leila Limberger Copyright (c) 2024 Jonathan Klein Marquetti, Leila Limberger http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73590 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE RECIFE-PE: UM ESTUDO ENTRE OS ANOS 1962 E 2023 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73599 <p>A precipitação desempenha papel fundamental nas regiões tropicais, influenciando nas atividades humanas, econômica e ambiental. O conhecimento das características desta variável climatológica é essencial para planejar e monitorar os impactos causados pelas chuvas, e uma maneira de analisar mudanças é acompanhar a evolução dos percentis da função densidade de probabilidade das precipitações. Assim, objetivou-se analisar, estatisticamente, se ocorreram mudanças significativas no regime de chuvas em Recife-PE, além de classificar as chuvas quanto à sua intensidade e destacar as frequências dos eventos extremos ocorridos. Os dados foram obtidos na Agência Pernambucana de Águas e Clima. Foram utilizados testes de Kolmogorov-Smirnov e Kruskal-Wallis para verificar se a precipitação pertencia ao mesmo posto e se são significativas, depois modelados pela distribuição Weibull. A modelagem mostrou-se eficaz para eventos de até 100 mm e na classificação das chuvas. Estatisticamente, as chuvas ocorridas entre 1993 e 2023 diferem das ocorridas entre 1962 e 1992, com indicação de mudanças no comportamento pluviométrico. Notavelmente, nos últimos 30 anos, houve aumento na frequência dos extremos de chuva com intensidade igual ou superior a 36.90 mm. Esses resultados fornecem subsídios para o planejamento de políticas públicas, no que tange à redução dos impactos negativos causados pelas chuvas.</p> Willames de Albuquerque Soares, Maurício Costa Goldfarb, Marco Aurelio Calixto Ribeiro de Holanda, Manuella Virginia Salgueiro Gondim Copyright (c) 2024 Willames de Albuquerque Soares, Maurício Costa Goldfarb, Marco Aurelio Calixto Ribeiro de Holanda, Manuella Virginia Salgueiro Gondim http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73599 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 IMPACTO DA SUBSTITUIÇÃO DE PASTAGEM EXTENSIVA POR EUCALIPTO NOS ATRIBUTOS FÍSICO-HÍDRICOS DO SOLO NO DOMÍNIO DA MATA ATLÂNTICA https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73644 <p class="TextoResumoeAbstract">A mudança de uso da terra tem potencial de alterar as características físicas do solo e sua capacidade de infiltração. O objetivo desse estudo foi avaliar as diferenças entre os atributos físico-hídricos de um solo sob cultivo de eucalipto (5 anos de idade) em relação ao seu uso anterior de pastagem extensiva. O estudo foi conduzido no Instituto Federal do Espírito Santo, em Alegre – ES. Em cada área, conduziram-se ensaios de infiltração de água no solo em nove pontos distribuídos de forma sistemática. A amostragem de solo foi realizada nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm em três pontos em torno de cada ensaio de infiltração. Os atributos avaliados foram a taxa de infiltração estável (Tie), densidade do solo (Ds), porosidade total (Pt), macro (Ma) e microporosidade (Mi), granulometria, carbono orgânico total (COT) e resistência a penetração (RP). Não houve diferença significativa para a Tie e COT entre os usos. A área sob povoamento de eucalipto apresentou maiores valores de Ds na camada de 0-10 cm, e menores valores de Pt e Mi para as três camadas. Para o manejo empregado, o período de cinco anos da cultura florestal não foi suficiente para melhorar a qualidade física do solo.</p> Lunalda Aparecida Vaz Pola, Roberto Avelino Cecílio, Otacilio José Passos Rangel, Sidney Sara Zanetti, Lucas José Teodoro Lobato Copyright (c) 2024 Lunalda Aparecida Vaz Pola, Roberto Avelino Cecílio, Otacilio José Passos Rangel, Sidney Sara Zanetti, Lucas José Teodoro Lobato http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73644 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 CONTRATOS DOMESTICATÓRIOS NOS FAXINAIS DO SUL DO BRASIL: TERRITÓRIOS INTERESPÉCIES E REPROCIDADES ENTRE HUMANOS E NÃO HUMANOS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73718 <p>O presente artigo tem como objetivo geral analisar as comunidades faxinalenses, destacando a conexão diferenciada entre humanos e animais, e a floresta com araucárias e a relação destes sob a ótica da noção dos contratos domesticatórios. Entendemos que essa experiência representa uma alternativa para repensarmos a problemática ambiental, integrando-a à noção de justiça ambiental e equidade territorial. As comunidades faxinalenses representam um rico exemplo de sociobiodiversidade na relação existente dos faxinalenses com a floresta com araucária e a criação de animais. Esses exemplos servem para causar reflexões acerca de modelos socioeconômicos sustentáveis e destacar os fundamentos éticos dessa relação. Essas comunidades apresentam um modelo agroalimentar distinto daquele predominante no sistema capitalista, vinculado a um padrão urbano e industrial de desenvolvimento, no qual se tende a objetificar os animais. Quanto à metodologia adotada neste estudo, envolveu revisões de literatura, observações e entrevistas realizadas em campo, nas comunidades Caíva de Bonetes, em Canoinhas/SC, e Faxinalense do Emboque, em São Mateus do Sul/PR, nos anos de 2021 e 2022.</p> Cristhine Fabiola de Ramos, Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias, Luciano Félix Florit Copyright (c) 2024 Cristhine Fabiola de Ramos, Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias, Luciano Félix Florit http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73718 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ANÁLISE AMBIENTAL DA RELAÇÃO DE DESCARTES IRREGULARES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO PRESIDENTE COSTA E SILVA, MOSSORÓ, RN https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73721 <p>A disposição ambientalmente adequada de resíduos tornou-se um desafio significativo para a sociedade moderna. No Brasil, essa prática tem causado problemas em várias cidades. O estudo tem como objetivo identificar os locais com disposições irregulares de resíduos, analisar os fatores que incentivam o descarte inadequado e, utilizando ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIGs), mapear as áreas com passivos ambientais no bairro Presidente Costa e Silva, em Mossoró (RN). A pesquisa foi realizada em duas etapas: exploratória e descritiva. A fase exploratória incluiu a análise de normas técnicas (ABNT NBR 10004/2004), resoluções do CONAMA e revisão da literatura relevante. A fase descritiva envolveu o levantamento dos locais de descarte, visitas in loco, registros fotográficos e mapeamento das áreas afetadas. Os resultados mostraram a presença de 108 pontos de descarte de resíduos de construção civil, 80 pontos de resíduos volumosos, 52 pontos de resíduos eletrônicos e 17 pontos de resíduos sólidos urbanos, localizados em lotes urbanos desocupados, áreas de lazer, ao redor de prédios públicos e cursos d’água. Constatou-se que a coleta de resíduos ocorre a cada dois dias nas vias e logradouros do bairro, mas são necessárias medidas adicionais para lidar com os resíduos acumulados em lotes e vias periféricas.</p> Douglas Pereira Ferreira, Jéssica Paloma Pinheiro da Silva, Daniel da Silva Dantas, Larissa Nicácio Pessoa, Glenda Ferreira Justino, Joaquim da Silva Assis Filho, Sidney Alves Braga, Rayanna Campos Ferreira Copyright (c) 2024 Douglas Pereira Ferreira, Jéssica Paloma Pinheiro da Silva, Daniel da Silva Dantas, Larissa Nicácio Pessoa, Glenda Ferreira Justino, Joaquim da Silva Assis Filho, Sidney Alves Braga, Rayanna Campos Ferreira http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73721 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 GESTÃO SOCIOESPACIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO RIO CUIABÁ-RMVRC – MATO GROSSO: FACES E INTERFACES DAS LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73753 <p class="TextoResumoeAbstract">Este artigo traz como enfoque principal a análise das legislações dos municípios que compreendem a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (RMVRC). Adotou-se como metodologia a pesquisa documental e a análise de conteúdo; para tanto, foram selecionadas 48 legislações verificadas por meio do <em>software </em>NVIVO, que produziu figuras, destacando o número de vezes que termos relacionados a funções públicas de interesse comum e a região metropolitana seriam ou não mencionados nos textos legais do estado de Mato Grosso e dos municípios da RMVRC. Os resultados apontaram que embora seja comum a todas as legislações municipais analisadas menções a “cooperação técnica”, “articulação estado e município” ou “articulação com outras políticas públicas”, observou-se que é característica comum a ausência dos termos “função pública de interesse comum” ou RMVRC. Constatou-se que apesar da sua existência legal, a RMVRC e as funções públicas de interesse comum por ela elencada ainda não foram incorporadas pelas legislações municipais, principalmente por aqueles que apresentam fragilidades na base econômica e baixo volume de arrecadação. Inferiu-se também que os textos legais analisados mencionam apenas uma função pública de interesse comum – o saneamento – com valores diferentes, haja vista que no contexto das políticas estaduais assume relevância.</p> Onélia Carmem Rossetto, Giseli Gomes Dalla Nora, Diogo Marcelo Delben Ferreira de Lima Copyright (c) 2024 Onélia Carmem Rossetto, Giseli Gomes Dalla Nora, Diogo Marcelo Delben Ferreira de Lima http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73753 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 MAPEAMENTO CLIMÁTICO URBANO COMO INSTRUMENTO PARA A GESTÃO E PLANEJAMENTO URBANO DE FORTALEZA https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73902 <p class="TextoResumoeAbstract">Como consequência do processo de urbanização, o clima das cidades desenvolve características singulares, que interferem na qualidade de vida dos citadinos. Este estudo objetivou aplicar o Mapeamento Climático Urbano para estabelecer Zonas Climáticas Urbanas, direcionando o planejamento da cidade de Fortaleza, tendo em vista os parâmetros de uso e cobertura do solo (UCMap), a temperatura de superfície da Terra (Landsat 8) e as condições de velocidade do vento (Global Wind Atlas), integralizando essas informações para estabelecer áreas homogêneas. Através de Sistema de Informações Geográficas, foram estabelecidas três zonas climáticas urbanas (UCZ 1, 2 e 3), onde se recomenda preservar e melhorar os ambientes, implementar algumas medidas de preservação e mitigação e implementar ações mitigadoras, respectivamente. As ações baseiam-se na interpretação das características das zonas, tendo em vista a vegetação, o sombreamento, o albedo e a carga térmica. Conclui-se que, o mapeamento climático urbano oferece aos planejadores urbanos e às autoridades governamentais os dados essenciais para tomar decisões que levem em conta as condições climáticas. A metodologia proposta para Fortaleza e os resultados apresentados mostram que o mapeamento pode ser reproduzido e ajustado com facilidade para auxiliar na tomada de decisões em diferentes cidades.</p> Antonio Ferreira Lima Junior, Maria Elisa Zanella Copyright (c) 2024 Antonio Ferreira Lima Junior, Maria Elisa Zanella http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73902 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ZONEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A DESLIZAMENTOS NO MUNICÍPIO DE OURO PRETO - MINAS GERAIS - BRASIL https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/74137 <p class="TextoResumoeAbstract">Os movimentos de massa representam uma ameaça em regiões habitáveis, preferencialmente em áreas com maiores amplitudes de declividades. Ouro Preto enfrenta desafios significativos relacionados a esses eventos, que causam danos materiais, ameaçam vidas e impactam o desenvolvimento urbano. A aplicação do geoprocessamento emerge como ferramenta importante para identificar e mapear áreas suscetíveis a eventos geodinâmicos. Destaca-se a importância da utilização do mapa de suscetibilidade pelos gestores públicos no planejamento territorial, visando o gerenciamento de riscos geotécnicos e a promoção de um ambiente urbano seguro. Para elaboração do mapa de suscetibilidade desta pesquisa, foram tabuladas as ocorrências verificadas nos inventários de deslizamentos mapeados pelo SGB-CPRM, as quais serviram como base fundamental para validação e precisão dos resultados. Este processo envolveu a combinação e ponderação de parâmetros geotécnicos e ambientais relevantes para aplicação da análise multicritério AHP. A partir destes atributos, foi aplicada a álgebra de mapas para a geração do mapa de suscetibilidade. O zoneamento realizado revelou uma boa capacidade preditiva do mapa. Esta pesquisa concluiu que cerca de 38% da área de Ouro Preto possui grau de suscetibilidade a deslizamento alto ou muito alto, sendo, essa região, prioritária para ser contemplada por um sistema de alerta a eventos extremos geodinâmicos.</p> Danielle Stefane Gualberto Fernandes Porto, Rogério Cabral de Azevedo, Lúcio Flávio de Souza Villar, Hersília de Andrade e Santos, Thiago Bomjardim Porto Copyright (c) 2024 Danielle Stefane Gualberto Fernandes Porto, Rogério Cabral de Azevedo, Lúcio Flávio de Souza Villar, Hersília de Andrade e Santos, Thiago Bomjardim Porto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/74137 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300 ATUALIZAÇÃO DE MODELOS DE CHUVA INTENSA PARA MUNICÍPIOS DO SUDESTE E CENTRO-OESTE DO BRASIL https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73763 <p class="TextoResumoeAbstract"><a name="_Hlk175830805"></a>Diante das mudanças climáticas, é essencial revisar e atualizar as equações de chuvas intensas. Este estudo visou ajustar equações de intensidade-duração-frequência (IDF) para Brasília-DF, Belo Horizonte-MG e Lavras-MG, comparando-as com equações presentes na literatura científica nacional. Utilizaram-se séries históricas de precipitações máxima diárias anuais e aplicaram-se distribuições de probabilidade de Gumbel e Gama a 2 Parâmetros. A avaliação da aderência das funções permitiu a seleção da distribuição não paramétrica mais adequada para cada município. O método de desagregação de chuvas foi utilizado para diferentes tempos de retorno, gerando as curvas IDF correspondentes. Observou-se que, para Brasília e Lavras, maiores tempos de retorno e menores tempos de duração resultaram em maior dispersão de dados em relação às intensidades de precipitação estimadas pelas referências e pelo presente estudo. Esse comportamento não foi observado para Belo Horizonte. Os coeficientes ajustados foram: para Brasília, K = 816,70, a = 0,081, b = 8,990 e c = 0,704; para Belo Horizonte, K = 1076,16, a = 0,114, b = 9,783 e c = 0,724; e para Lavras, K = 815,55, a = 0,137, b = 9,782 e c = 0,724. Os modelos apresentaram um coeficiente de determinação (R²) superior a 99,8%.</p> Flávia Vilela Corrêa, Mateus Henrique Barbosa, Karine Maciel de Carvalho, Alice Raquel Caminha, Lucas Ribeiro Guimarães, Michael Silveira Thebaldi, Gabriela Rezende de Souza Copyright (c) 2024 Flávia Vilela Corrêa, Mateus Henrique Barbosa, Karine Maciel de Carvalho, Alice Raquel Caminha, Lucas Ribeiro Guimarães, Michael Silveira Thebaldi, Gabriela Rezende de Souza http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73763 Mon, 02 Dec 2024 00:00:00 -0300